Yuri encontrou na Uninter um meio de ajudar ainda mais a Escola de Música da Rocinha

Autor: Fillipe Fernandes - estagiário de jornalismo

Foi a esposa quem primeiro chamou a atenção do educador Yuri Jardilino para a presença da Uninter na Rocinha, que tem um polo inaugurado há pouco mais de um mês. Agora ele é aluno do curso de Design Gráfico e tem boas perspectivas para a jornada acadêmica que se inicia.

“Me inscrevi para cursar Design Gráfico, iniciando agora [março de 2020], e pretendo terminar a graduação até 2023. Quero atender a escola em que eu trabalho e outros clientes, penso em me especializar em edição de vídeos”, explica.

A escolha da Uninter teve como fator decisivo a proximidade com o trabalho principal de Yuri. Ele é assistente de produção de eventos na Escola de Música da Rocinha (EMR) e dá aulas de violão para crianças e jovens de 7 a 17 anos.

Além disso, com uma rotina atribulada, ele tinha consciência de que não conseguiria fazer uma graduação presencial. “Eu preciso trabalhar, manter a minha casa. Tenho muitas responsabilidades, dou aula de violão, auxilio a administração da EMR, sempre acontece muita coisa”, comenta.

Para lidar com a falta de tempo, a educação a distância (EAD) é uma ajuda e tanto. Anteriormente, Yuri começou a cursar Química na modalidade presencial, mas acabou não concluindo o curso por conta das demandas da vida diária. Agora, com a Uninter, não sofre mais para conciliar a rotina acadêmica com os outros setores de sua vida.

“Nos tempos de hoje, é essencial o jovem fazer faculdade para entender melhor a sociedade na qual ele está inserido. A EAD veio para revolucionar o campo da educação, eu tinha preconceito, mas comecei a estudar e tendo acesso às aulas da Uninter pude ver que era simples, fácil de absorver. Consigo administrar facilmente a minha rotina de estudos conforme as demandas”, explica.

O Design Gráfico entrou na vida de Yuri por meio de sua atuação na Escola de Música da Rocinha, que completou 25 anos de existência no ano passado. “Vez ou outra preciso criar cartazes, textos, folders. A gente tem até uma designer da escola, mas ela tem muitas tarefas. Eu quero auxiliá-la nessa parte. Também escolhi o curso como credencial para entrar no mercado de trabalho. Sempre gostei de fazer cartaz, ilustração. Não sou ótimo desenhista, mas desde a adolescência já me arriscava. Sei um pouco de perspectiva, gosto muito de editar foto, rotinas que fazem parte da vida de um design gráfico. Principalmente, quero ajudar a escola”, diz ele.

Para Yuri, os estudos são uma forma de emancipação social. Uma forma de ter mais autonomia sobre a própria vida. “Conhecimento é o que você vai levar para a sua vida. É a única coisa que nada, nem ninguém, pode tirar de você. Se aperfeiçoe, faça o que você gosta de fazer. Estudar melhora a vida, melhora sua mente. Conteste tudo, pesquise tudo. Corra atrás dos seus sonhos. Nada é impossível quando se tem força de vontade. É levantar do sofá e correr atrás”, finaliza.

Incorporar HTML não disponível.
Autor: Fillipe Fernandes - estagiário de jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro


Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *