O que se espera do engenheiro do futuro

Autor: Bárbara Possiede - Estagiária de Jornalismo

O segundo evento do projeto Live’s, desenvolvido pelos polos da Uninter em Porto Alegre (RS) e divulgado em sua página do Facebook,  aconteceu no dia 11.mai.2020 e contou com a presença de dois professores da Escola Politécnica.

O professor Vinicius Pozzobon Borin participou da primeira hora do bate-papo mediado pela orientadora educacional Gicele Santos, abordando o tema O engenheiro do futuro: quais os seus novos desafios.

“A primeira habilidade que nosso aluno e futuro profissional precisa desenvolver é estar sempre estudando as tecnologias. Não importa se você é engenheiro da computação ou engenheiro civil, você vai ter que estar atualizado com as tecnologias mais recentes da sua área”, declarou Vinicius.

Ele alega que o primeiro passo para quem está pensando em entrar nesse mercado é escolher um curso de graduação que esteja adequado em relação às tecnologias, e dá o exemplo da disciplina de Inteligência Artificial que a Uninter oferece: um termo que 10 anos atrás não era nada difundido, mas hoje torna-se essencial.

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou, em 2011, um estudo que previa a carência de profissionais das áreas técnicas e de engenharia para 2020. Segundo a projeção, a escassez não seria exatamente pela falta de pessoas com diploma, mas pela falta de profissionais qualificados para as necessidades do mercado.

Por isso, o professor alerta que escolher o curso adequado não é o bastante, “isso é só uma parcela de sua formação. O grande diferencial passa a ser o que você faz fora do momento de sala de aula, é o que vai capacitar você de verdade”.

Uma das principais dicas de Vinicius para quem busca se qualificar para o mercado é o conhecimento de linguagens de programação. Segundo ele, saber programar e desenvolver softwares é muito importante para qualquer área da engenharia. Gicele também deixou um conselho para os estudantes: “Saia da zona de conforto, é preciso ser um eterno insatisfeito em relação ao conhecimento, principalmente na área de tecnologia”.

Para concluir, Vinicius e Gicele elencaram mais 6 habilidades importantes para um engenheiro do futuro: comunicação, networking, marketing pessoal, multidisciplinariedade, controle e planejamento.

Tecnologia da Informação: uma profissão do futuro

O segundo momento da live contou com a participação da professora Cristiane Huve. A mestre em informática pela Universidade Federal do Paraná apresentou diversos aspectos sobre a área de Tecnologia da Informação, um ramo que já existe há pelo menos duas décadas, e conta com um mercado que tem crescido de forma constante, mostrando-se muito promissor.

Cristiane esclareceu que os profissionais de tecnologia não vão trabalhar apenas na área de informática ou “abraçados” com um computador, mas também estarão integrados com outras áreas. “Existe, inclusive, uma grande fusão das áreas de tecnologia com a de negócios. Nós, profissionais da tecnologia, precisamos trazer soluções para os negócios”, declarou a professora.

Ela ainda explicou o termo transformação digital, “todas as empresas precisam estar antenadas e se reinventar para melhorar seus processos. É aí que entra a tecnologia, que deverá ser usada para isso”.

Dessa forma, aproveitou a oportunidade para alertar os alunos sobre algumas habilidades e competências que são indispensáveis para os profissionais, “as maiores preocupações dos alunos são com matérias mais técnicas, mas precisamos desenvolver outros pontos importantes que virão a se tornar um diferencial”. De acordo com ela, habilidades para uma boa comunicação e um novo idioma são indispensáveis.

A orientador Gicele aproveitou o gancho para apontar uma característica que, segundo ela,  é comum aos estudantes da área de tecnologia e engenharia. “Os alunos costumam ser mais introspectivos, é cultural. É um bom momento para incentivá-los a se libertar um pouco, treinar, testar outras habilidades”.

O evento proporcionou uma grande interação entre os professores da Escola Politécnica e os alunos que se manifestaram pelo chat. Para Cristiane foi um momento importante para manter um contato mais próximo com os estudantes: “Foi um prazer participar e poder contribuir. A Uninter está em várias partes do Brasil, isso é muito enriquecedor. Em momentos como estes estamos sempre buscando meios de nos aproximarmos dos nossos alunos”.

Para acompanhar este e outros encontros do projeto Live’s, acesse a página do polo da Uninter Porto Alegre no Facebook.

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Autor: Bárbara Possiede - Estagiária de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Pixabay e reprodução do YouTube


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