UNINTER participa do 1º Seminário de Tecnologia e Acessibilidade

Tudo para todos. Foi com essa frase que se iniciou o 1° Seminário de Tecnologia e Acessibilidade nos dias 16 a 18 de outubro, com a participação do Serviço de Inclusão e Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais (SIANEE) do Centro Universitário UNINTER. O evento aconteceu no Instituto de Engenharia do Paraná, em Curitiba. A coordenadora do SIANEE, professora Leomar Marchesini, contou que os três dias foram importantes porque cada uma das palestras abordou temas específicos, desde direitos, superação e projetos para a cidade.

O primeiro dia do seminário tratou de um movimento na Rua XV de Novembro que tinha por objetivo demonstrar as dificuldades que os cadeirantes e pessoas com deficiência visual têm no acesso a rua, explicou Leomar. No segundo dia aconteceu a palestra Conquistando Direitos, ministrada por Berenice Piana, que é mãe de um autista e foi a autora do texto do projeto de lei n°12.764, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Segundo Berenice, não tem como educar uma pessoa com autismo sem que tenha um local sistematizado e estruturado para recebê-la. “E a lei garante a segurança desses deficientes, pois não existem dois autistas iguais, cada um tem suas características”, diz.

A EAD uma inovação a favor da PCD, foi o título da palestra que Leomar proferiu no último dia do evento. Segundo ela, o contexto do tema explicou a história do Ensino à Distância (EAD). Tratou também sobre como o Ensino a distância tem contribuído para os deficientes físicos estudarem, respeitando suas limitações e os incluindo na sociedade. Ali foi ainda explicado como é feita a estrutura das aulas para estes alunos e sobre o acompanhamento do tutor. “Os tutores são os que dão apoio psicológico para que o aluno não desista”, explica a coordenadora.

O Centro Universitário UNINTER atende 569 alunos especiais em todo o Brasil, sendo 528 do EAD e os outros 40 dos cursos presenciais. “A maior parte dos alunos com deficiência é EAD pelo fato da dificuldade da mobilidade e, dependendo da cidade é ainda mais difícil”, afirma Leomar.

 

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