Uninter Maringá arrecada roupas e cobertores para estrangeiros refugiados

Autor: Nayara Rosolen - Estagiária de Jornalismo

Sempre atento às necessidades locais e ativo em ações sociais, o polo de apoio presencial (PAP) da Uninter em Maringá (PR) realiza regularmente campanhas de arrecadações e doações para entidades assistenciais que mais precisam, como o Livros que alimentam e Livros que aquecem. No dia 28.jun.2021, a equipe iniciou mais uma campanha do agasalho, com duas semanas de arrecadação, para o Instituto Sendas, localizado na mesma cidade. “Como a arrecadação foi grande, logo doamos, pois estávamos em período de frio”, diz a gestora do polo, Diene Eire.

O Sendas é uma associação de migrantes de países como Haiti, Venezuela, Nigéria e República Dominicana, além de brasileiros das cidades paranaenses de Maringá, Sarandi e Marialva. A entidade visa aproveitar “talentos, habilidades e aprendizados de seus membros, beneficiários, público alvo e as experiências internacionais para formular propostas que contribuam no empoderamento e aquisição de independência integral”. Desta forma, contribuem “para que se tornem partícipes da sua própria integração na nova comunidade acolhida e melhorar sua situação e condições de vida no Brasil”.

Diene explica que o município tem recebido muitos estrangeiros refugiados de guerra e problemas políticos nos países de origem. Com isso, os colaboradores da unidade se sensibilizaram ao ver a “situação triste de calamidade” que vivem e, assim, realizaram a arrecadação de roupas e cobertores.

“Só em pensar na causa, sinceramente me emociono e lágrimas rolam pelo rosto, pois vivemos em um país que, por mais que enfrentemos problemas políticos, sociais e econômicos, não precisamos nos refugiar em outra nação. Vemos adultos e crianças andando pelas ruas da cidade, parados em semáforos em busca de trabalho e alimentos, o mínimo para sobreviver”, salienta.

O polo maringaense possui estudantes imigrantes de diferentes países, como Paraguai, Arábia Saudita, Suécia, Haiti e Angola. “É muito gratificante contemplar a evolução de cada um deles. Alguns chegam sem saber nossa língua, mas a vontade de vencer é tão grande, que se esforçam e, na maioria das vezes, passam a tirar notas maiores que os alunos brasileiros”, conclui a gestora.

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Autor: Nayara Rosolen - Estagiária de Jornalismo
Edição: Mauri König
Créditos do Fotógrafo: PAP Maringá


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