Uninter inaugura estúdio-auditório com o melhor da tecnologia

A Uninter dispõe de auditórios nos seus quatro campi em Curitiba (PR), mas precisava de um que fosse referência em tecnologia de ponta e possibilitasse transmissões ao vivo de aulas, palestras e eventos para todo o Brasil. Este projeto se concretizou nesta terça-feira (15), com a inauguração do auditório multifuncional Gilson Roberto Picler, no campus Garcez.

O novo espaço contempla uma estrutura com todas as condições tecnológicas para suprir o bem-estar dos professores, dos alunos, da equipe técnica de eventos e dos convidados. O planejamento levou em conta a iluminação, a captação e transmissão de imagens via online e a acessibilidade a todos. Câmeras robóticas reproduzem uma visão completa do auditório, operadas de dentro de uma cabine com isolamento acústico.

Responsável pelas inovações tecnológicas do espaço, o gerente de estúdios da Uninter, Sérgio Luiz Denomi, enfatiza a mudança no sistema de transmissão. “O auditório Gilson Picler é um estúdio-auditório, está estruturado com toda a tecnologia de iluminação, de acústica, preparado para transmissão ao vivo via satélite com uma qualidade de som de última geração”, destaca.

O auditório tem capacidade para 170 pessoas sentadas e já está com a agenda cheia até o fim do ano. No próximo dia 25, receberá um evento da Escola de Gestão Pública, Política, Jurídica e Segurança, nos dias 29 e 30 abrigará a Semana de Gestão da Escola de Gestão, Comunicação e Negócios. No dia 1º de novembro acontecerá no auditório o Pré-Enem, evento voltado para estudantes do ensino médio. De 7 ao 9 de novembro o espaço receberá o ENFOC, o grande evento científico da Uninter.

A conversão do espaço em um grande auditório multifuncional seguiu um projeto que embora tenha investido em inovação, manteve as características históricas do Edifício Garcez, inaugurado em 1927, sendo o primeiro arranha-céu de Curitiba, com 8 andares. Dispõe de ampla acessibilidade, com espaço para cadeirantes, poltronas para pessoas com mobilidade reduzida, poltronas para obesos, e um estúdio de libras com transmissão ao vivo. Além disso, há um camarim e uma cabine técnica para dar suporte à equipe. O auditório, inclusive, será disponibilizado para locação a pessoas ou instituição que queiram realizar ali os seus eventos.

Responsável pelo projeto, a arquiteta Milena Muller lembra o conjunto de desafios, pois tinha de seguir normas técnicas, de estética, de acessibilidade e ainda mostrar que a estrutura é útil para os fins acadêmicos. “Antes, a gente tinha um auditório que não tinha elevação de plateia. Uma das preocupações também foi a acústica, tanto com o isolamento quanto com o tratamento acústico, por isso utilizamos material de última geração. Também invertemos o sentido do palco para facilitar a entrada”, explica.

Os convidados e o homenageado

A inauguração do novo auditório contou com a presença do fundador e chanceler do Grupo Uninter, Wilson Picler. Junto com ele na composição da mesa de autoridades estavam o reitor da Uninter, Benhur Gaio, o irmão Edmilson Picler, membro da Diretoria Executiva, e a diretora Financeira do Grupo, Marlene Telles.

Junto a Wilson e Edmilson, sentado à mesa, estava o patriarca da família Gabriel Picler, também integrante da Diretoria Executiva do Grupo Uninter. Na plateia, a matriarca, Margareth Picler. O casal descerrou a placa inaugural do auditório-estúdio.

Seu Gabriel relembrou com emoção a história do filho que foi homenageado dando nome ao auditório. “Gilson nasceu em 1960 e entrou para o colégio quando tinha 6 ou 7 anos de idade. Foi um menino muito aplicado nos estudos, inteligente, nunca reprovou em nenhum ano letivo. Quando estava no meio do 4° ano, tinha um cursinho particular, e ele fez de uma só vez o 4° e 5° ano”, recorda o pai.

“Quando Gilson era pequenininho, eu não via a hora de ir embora do meu trabalho para chegar em casa e brincar com ele. Brincávamos de esconde-esconde. Ele era um menino muito alegre. Foi assim, um menino muito aplicado sempre, quando estava com 7 para 8 anos, ele teve uma alergia no braço. Levamos ao dermatologista para fazer um tratamento, mas o tratamento ocasionou leucemia. Gilson faleceu no dia 5 de setembro de 1975. Foi um baque para nós. É uma história bonita e triste ao mesmo tempo”, conclui Gabriel Picler.

Entre os convidados, também compareceram o vice-reitor, Jorge Bernardi, a diretora da Escola de Educação, Dinamara Machado, o diretor da Escola Superior de Gestão Comunicação e Negócios, Elton Schneider, a diretora da Escola Jurídica, Débora Veneral.

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