Uma obra-prima, curso de Artes Visuais é nota máxima do MEC
Autor: Nayara Rosolen - JornalistaMelissa Campos, 45 anos, desenha e pinta desde a adolescência. Desde lá, o desejo de cursar a graduação de Artes era latente. No entanto, a necessidade de um rápido suporte financeiro fez com que o sonho fosse adiado. Só em 2020, ela ingressou no curso de bacharelado em Artes Visuais no polo Tijuca da Uninter, no Rio de Janeiro (RJ). No ano que vem, a carioca conquista o almejado diploma, em uma formação certificada com a nota máxima pelo Ministério da Educação (MEC).
Com a primeira formação em Ciência da Computação e um mestrado em Engenharia de Sistemas, Melissa atuou por 13 anos na área de Tecnologia da Informação (TI). Há cerca de uma década decidiu fazer uma transição e se tornou fotógrafa profissional na área de famílias, especializada em fotografia newborn. Hoje tem a marca registrada, a Favo de Mel Fotografia, e um estúdio próprio, onde realiza o trabalho com recém-nascidos.
“Essa mudança me ajudou a me dedicar mais à arte e enfim tomei coragem de fazer uma segunda graduação, dessa vez na educação à distância (EAD), pois tenho muita facilidade e disciplina para estudar à distância”, explica.
A estudante garante que a experiência na instituição “é excepcional”, e salienta que o curso, o conteúdo e a plataforma de estudos superam as expectativas. “Sempre indico a Uninter para os amigos e não tenho receio de dizer que meu curso é EAD”, afirma.
A estrutura citada por Melissa foi um dos quesitos que levaram a graduação a conquistar a nota cinco, a máxima do MEC, na avaliação realizada entre os dias 14 e 16 de agosto de 2023. O coordenador Marcos Ruiz destaca que há particularidades que diferenciam o curso de outras formações, como a predominância de situações que levam o aluno à experimentação, trabalhos práticos utilizando técnicas próprias da formação e os itinerários formativos, que levam a aprofundar nas áreas que ele tem mais interesse.
“Estamos muito felizes. A preparação para receber os avaliadores do MEC exige a colaboração de muitas pessoas, distribuídas em diversos setores da nossa instituição. Existem questões de caráter documental que precisam estar muito bem ajustadas e organizadas. Outros aspectos que contribuíram para o nosso resultado foram a qualidade de nossas aulas, a organização da matriz curricular e o cumprimento de todas as exigências legais”, diz.
Marcos ressalta que os formandos saem com habilidade para atuar de diversas maneiras. Além das técnicas próprias da formação, como pintura, desenho, fotografia, escultura e todas as que compõe a área, existem outras associadas a questões gerais, como a fundamentação para curadoria de uma exposição. “Para analisar e refletir criticamente sobre uma obra ou em relação a produção de um artista”, complementa o coordenador.
O coordenador Marcos lembra que, em 2019, foi criada a Galeria Virtual Alma, com o propósito de realizar exposições virtuais e apresentações musicais, fomentar a arte e valorizar a pluralidade artística e cultural. Uma iniciativa da Escola Superior de Educação, Humanidades e Línguas (ESEHL) em parceria com a Fundação Wilson Picler.
“A Galeria Alma tem como missão vivificar a consciência e os valores humanos ao proporcionar a fruição da arte e cultura nacional e internacional a todos os públicos, a partir de exposições e eventos virtuais, além de ações criativas no âmbito da educação e formação patrimonial, e formação de plateia”, explica Marcos.
Para Melissa, estar em um curso certificado com excelência significa que “tem credibilidade na área de Artes Visuais”. Algumas das oportunidades que a graduação ainda oferece é o Programa de Monitoria, pelo qual atua como monitora no PAP Tijuca e no Projeto Ciência, um programa de estágios em diferentes contextos. Além do Programa de Iniciação Científica (PIC), no qual participa do grupo de Linguagens Cultural e Corporal – Educação Física, Artes Visuais e Música.
“O tema da minha pesquisa é sobre A luz na pintura de Monet: um estudo sobre cor, com o objetivo de entender como podemos compreender a pintura de Claude Monet a partir das cores empregadas pelo artista, que nos mostram a sua percepção da luz”, explica.
Com a experiência em fotografia e o título de mestre, lecionar no ensino superior e seguir para o doutorado em Belas Artes ou Museologia, são algumas possibilidades avistadas por Melissa.
Autor: Nayara Rosolen - JornalistaEdição: Larissa Drabeski