Uma forma ativa e diferente de aprender
Você já parou para pensar que hoje uma pessoa tem mais informação em um smatphone do que alguém que nasceu há 100 anos? Existem mais de 3 bilhões de sites na internet. Recebemos mais de 100 mil palavras por dia através de mídias como celulares, computadores, rádio e televisão. Em apenas um dia, despejam sobre nós o equivalente a 174 jornais impressos, segundo a Universidade do sul da Califórnia (EUA). Este é só o primeiro parágrafo e você já foi bombardeado de informação.
Todos estes dados recebidos resultam em sobrecarga de informação, termo do futurista Alvin Toffler. Com tanto conteúdo, fica difícil assimilar. Na oficina “Metodologia ativa: Peer Struction” durante a Jornada Acadêmica realizada no início deste mês no campus Garcez da Uninter, em Curitiba, o professor-doutor Eduardo Quadros apresentou outra maneira de os estudantes aprenderem, a partir do grande volume de informações disponíveis hoje em dia. Ao invés de só escutarem sobre o conteúdo, os alunos conversam sobre ele.
Na oficina foi praticada metodologia ativa, que coloca os alunos como protagonistas e o professor como mediador da aprendizagem. “O professor falando e os alunos escutando pode causar uma dispersão nos estudantes. Mas quando o professor se encontra como intermediário, o aprendizado se mostra mais eficiente.”, afirma o palestrante.
Existem diversas metodologias ativas aplicáveis. Focando no Peer Struction, o professor explica e aplica o método em que o aluno busca o aprendizado na fonte primaria (leitura) e leve para debater em sala de aula com o professor e os colegas. Ou seja, mestres se tornam mais que reprodutores de conteúdos, e sim parceiros dos alunos no aprendizado.
Autor: Arthur Neves – Estagiário de JornalismoEdição: Mauri König
Créditos do Fotógrafo: Arthur Neves – Estagiário de Jornalismo