Uma divina biblioteca no Divina
Talita Santos – Estagiária de Jornalismo
Quando se fala em biblioteca, qual a primeira imagem que vem à sua mente? Seria a de uma pessoa com óculos, livros nas mãos e pedindo silêncio? Isso mudou faz tempo. O profissional de uma biblioteca não fica o dia todo lendo livros. Aliás, mal tem tempo para desfrutar de uma boa história. Essa é uma profissão que exige disciplina e atenção.
Ontem (12) comemorou-se o Dia do Bibliotecário. A data foi escolhida em homenagem ao aniversário de Manuel Tigre, o primeiro concursado da profissão no Brasil, que deixou a engenharia para se dedicar à biblioteconomia. A legalização da atividade ocorreu em 1962 com a aprovação da Lei 4084, sendo complementada em 1998 pela Lei 9674.
O bibliotecário administra, organiza e processa informações, seja pelos livros ou recursos tecnológicos, além de exercer a função de disseminar e auxiliar no acesso à informação. Portanto, é uma tarefa mais complexa do que aparenta.
Divina esta biblioteca
“É só pegar o livro e pôr na estante”. Não é bem assim. A bibliotecária geral da Uninter, Vanda Fattori Dias, explica que, na verdade, os livros passam por vários processos antes de chegar às mãos dos alunos. “Tem as pesquisas de assunto do livro, carimbo, etiqueta de localização, processo de armazenar, empréstimo. Tem todo um preparo”.
A biblioteca geral do Centro Universitário Internacional Uninter do campus Divina é por onde primeiro passa todo o acervo da instituição. Os livros são comprados, separados e então distribuídos para as demais bibliotecas da instituição. “Aqui, preparamos os livros que vão para as mais de 440 bibliotecas de polos localizados em todos os estados do Brasil”, diz Vanda.
Para uma demanda de trabalho tão grande, também é preciso uma equipe que acompanhe esse ritmo. Por isso, a equipe tem quatro bibliotecários formados: Vanda Fattori Dias, Célia Regina Pinheiro Vasques, Norma Lúcia Leal e Rafael Cobbe Dias. Há também funcionários para as outras funções, como o processamento técnico, com a classificação e a catalogação dos livros e o atendimento aos alunos e professores.
Aqueles que acham que a biblioteca do Divina é apenas um lugar de estudo e pesquisa estão enganados. O local também oferece momentos de descontração e lazer. “Geralmente, fazemos palestras, exposições, chamamos atores, professores e alunos que publicaram livros. Até já tivemos um violinista que tocou na porta da biblioteca. Foi muito bonito”, diz Vanda.
Para os alunos que não conhecem os procedimentos do local, a biblioteca realiza o Biblio-Tour, permitindo ao estudante aprender como usar e pesquisar os materiais disponíveis. “Vamos até as estantes, explicamos como o acervo está dividido, mostramos as salas de estudo e o terminal de consulta que serve para pesquisar. Então explicamos qual o número que ele anota e como procurar a numeração na estante. Estamos aqui para ajudar e ensinar a procurar”.
Edição: Mauri König