Um prêmio ao professor que sabe incluir quem tem necessidades educacionais especiais

Miriã Calistro – Estagiária de Jornalismo

Tendo como objetivo avaliar e premiar os professores que conseguem promover em sala de aula a inclusão educacional, o Serviço de Inclusão e Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais (SIANEE) do Centro Universitário Internacional Uninter promove todos os anos o concurso Professor Inclusivo.

Coordenadora do SIANEE, Leomar Zuravski conta que a proposta nasceu da ideia de se reconhecer o esforço dos professores em aprender a trabalhar com pessoas com algum tipo de deficiência. “Grande parte dos professores não trabalha com essas pessoas no ensino superior. Por isso, passa a ser um desafio para alguns, pois precisam realizar diversas adaptações em suas metodologias de aulas para atender de maneira adequada esses alunos”, diz.

A coordenadora explica que os próprios alunos dão uma nota para cada docente. Desse modo, quem receber a maior pontuação é escolhido como Professor Inclusivo. E é assim que ocorreu no dia 15 de dezembro, quando o professor Fernando Eduardo Kerschbaumer, do curso de Administração da Uninter, foi o homenageado.

O professor conta que ficou honrado e sente que desempenhou de maneira adequada o seu papel como educador. “Quando cheguei em sala de aula, sabia que cada aluno iria assimilar os conteúdos de maneira diferente. Por isso, busquei ter o máximo de atenção e cuidado para que eu pudesse fazer com que eles atingissem o conhecimento’’, explica.

Para ele, ter sido selecionado é uma prova de que está conseguindo realizar seus objetivos dentro de sala de aula. “Não estou ali só como professor, mas como um amigo desse aluno e alguém que está interessado no conhecimento acadêmico de cada de um deles”, diz.

Edição: Mauri König

 

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