Um exército cuja missão é transformar a realidade
Heloisa Alves Ribas – Estagiária de Jornalismo
Espalhe 127 pessoas todos os dias por todas as regiões do Brasil para trabalhar em busca de respostas às necessidades de sua comunidade nas áreas de educação, artes, cultura, patrimônio cultural, tecnologia, direitos humanos, meio ambiente e trabalho. Expanda esse empenho todo ao longo de cinco anos ininterruptos e tem-se um exército de 233.292 pessoas nesse período dedicadas à missão de transformar a realidade social por meio do conhecimento.
É isso que o Centro Universitário Internacional Uninter tem feito desde 2012 por meio da sua Coordenação de Extensão e Assuntos Comunitários. Assim, chegou só nos últimos cinco anos a esse número de 233 mil alunos envolvidos em 860 ações de extensão universitária – 469 delas nos quatro campi de Curitiba e outras 391 na maioria dos mais de 470 polos de apoio presencial da instituição em todo o Brasil.
O conhecimento produzido no meio acadêmico será tão ou mais relevante quanto mais entender e transformar a realidade social. É a interação com a sociedade que dará sentido às ações de uma instituição de ensino. Essa interlocução se dá por meio dos cursos e projetos de extensão, uma prática de dupla função: fomentar o desenvolvimento dos profissionais em formação e levar o conhecimento para fora da instituição de forma a atender às necessidades mais diversas e urgentes da realidade social.
Para isso, a Uninter dispõe, por exemplo, de mais de 86 cursos de extensão, disponíveis nas modalidades presencial e de educação a distância. É, acima de tudo, uma forma de a comunidade ver que tem acesso de uma maneira desburocratizada ao conhecimento que pode fazer a diferença na sua realidade pessoal e social. Essas ações podem ser propostas por alunos, professores, coordenadores, funcionários e por pessoas da comunidade, desde que sejam pertinentes à formação acadêmica, profissional e cultural de todos.
Nos últimos cinco anos, alguns projetos e ações de extensão se destacaram pela quantidade de participantes. O Prêmio Santander Universidades, tanto nos campi como nos polos, chegou à marca de 9.295 participantes em todo o território nacional. Já o projeto Doce Natal, realizado em parceria com o IBGPEX, que acontece nos quatro campi em Curitiba, chegou a 4.761 pessoas envolvidas.
O Projeto Rondon, por sua vez, mobiliza várias áreas da instituição e obteve nesse período 5.896 integrantes. A propósito, a Uninter foi a primeira instituição de ensino superior a incluir os alunos da educação a distância nesse projeto e por isso foi muito elogiada pelo Ministério da Defesa. A Uninter trabalha para incluir seus alunos em seus projetos independentemente da distância.
O Aluno do curso de Jornalismo da Uninter, Luiz Henrique Torrens Ferreira participou em 2016 do Projeto Rondon e diz que essa experiência mudou a sua concepção de mundo ao colocá-lo de frente com a “visão do outro”, a possibilidade de poder ajudar o outro.
“Estar em outra realidade, ser inserido em outra realidade, faz a gente entender o que vivemos, o que é estar em uma capital, cursar uma faculdade, e o que é a realidade das pessoas que vivem em situações bem diferentes não muito longe. Ou seja, estão no mesmo país, falam a mesma língua, basicamente a mesma cultura. É uma quebra de paradigma, é viver algo que você não imaginaria viver”, explica Luiz.
As atividades de extensão vêm crescendo nos últimos anos e parte dessa expansão ocorreu com a incorporação de ações de complementação, atualização e aperfeiçoamento curricular, especialmente na oferta de cursos. Em cinco anos, somaram-se cerca de 217 cursos de extensão entre online e presenciais, com 52.685 alunos matriculados. Além dos cursos, o setor também implementa outros tipos de ações que buscam contribuir para a formação do futuro profissional como palestras, congressos, seminários, que visam trazer discussões atuais que dialoguem com a grade curricular.
“Uma extensão universitária tem o propósito de levar para além dos muros acadêmicos aquilo que de mais precioso a humanidade pode ter: o conhecimento. Para isso, a Extensão Uninter está sintonizada com as mais diversas realidades das comunidades internas e externas espalhadas pelo país. Buscando sempre, por meio da sua função, promover, divulgar, expandir o saber para que atinja o maior número de pessoas que buscam aprender e apreender para se tornarem cidadãos engajados, comprometidos e atuantes na sua realidade e transformar a sua história”, diz a coordenadora de Extensão e Assuntos Comunitários da Uninter, Cláudia Pampolini.
Edição: Mauri König