Um dia para lembrar que todos têm direitos iguais
Heloisa Alves Ribas – Estagiária de Jornalismo
Por que é preciso um Dia Internacional da Mulher? Mais do que para comemorar com flores e presentes, é para deixar o real significado da data na memória coletiva pelos 364 dias seguintes do ano. Não à toa, a Organização das Nações Unidas (ONU) incluiu entre os oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) a promoção da igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres.
Por sua vez, a ONU Mulheres, entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres, criou em 2014 o movimento #ElesPorElas (HeForShe), um esforço global para envolver homens e meninos na remoção das barreiras sociais e culturais que impedem as mulheres de atingir seu potencial, e ajudar homens e mulheres a modelarem juntos uma nova sociedade.
Ou seja, não há sociedade justa e humana sem igualdade de gênero. Esse esforço todo tem um objetivo claro: fazer com que todos entendam que homens e mulheres têm direitos iguais. Instituições públicas e privadas de todo o mundo estão aderindo ao #ElesPorElas. Ontem (8), o Instituto IBGPEX, braço de responsabilidade socioambiental do Grupo Uninter, reforçou sua adesão ao movimento com uma ação na unidade Treze de Maio, em Curitiba.
“Esse projeto foi criado para que se entenda que, no papel de mulher, faz parte formar nossos filhos homens para que não pertençam a uma sociedade machista, para que eles sejam mais humanos”, explica a gerente de projetos do Instituto IPGPEX, Adenir Fonseca dos Santos.
Após explicar o projeto, o grupo organizador preparou uma apresentação para representar as mulheres em diferentes papeis ao longo do tempo. Uma menina, trazendo a ideia da criança mulher; uma executiva, buscando retratar a realidade do mercado de trabalho; e uma mulher caracterizada com roupas de época, para relembrar como começou as mudanças na História das mulheres, por meio das lutas e movimentos.
Clique aqui para ver detalhes sobre o movimento #ElesPorElas.
Edição: Mauri König