Tornar as cidades mais sustentáveis é desafio para a humanidade

Autor: Luiz Garcel - estagiário de jornalismo

O termo cidade sustentável surgiu na década de 1970, um momento no qual a deterioração da qualidade de vida passou a ser evidente nas áreas urbanas, devido ao consumo dos recursos naturais como se fossem inesgotáveis. Hoje 55% da população mundial vive em áreas urbanas e a perspectiva é que aumente para 70% até 2050. Esses dados foram divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU) e indicam que o modelo atual não irá suportar o adensamento populacional previsto para as próximas décadas. Por isso, existe um esforço dos gestores para tornar as cidades mais sustentáveis.

Para debater sobre esse assunto, os cursos de Administração em parceria com os cursos de  Arquitetura e Urbanismo, e negócios imobiliários promoveram no dia 29 de julho no campus Garcez o evento: Cidades 4.0:  Estratégias para um futuro seguro e sustentável . A professora de Administração da Uninter Rafaela Aparecida de Almeira recebeu as convidadas  Rafaela Sebrao de Rose, professora de Arquitetura e Urbanismo, e Gisele Medeiros, arquiteta  e servidora do IPPUC, que  palestraram sobre a mobilidade urbana, sustentabilidade ambiental, habitação inclusiva e segura, gestão e resiliência de desastres. Além do público presente, houve a participação pelo chat com 500 internautas.

Na abertura, o diretor da Escola de Gestão, Comunicação e Negócios, Elton Ivan Schneider, falou sobre as características da gestão pública durante a revolução industrial e o uso das tecnologias para proteger os recursos naturais.

O evento foi pautado nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que faz parte da agenda mundial adotada durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável em setembro de 2015, composta por 17 objetivos e 169 metas a serem atingidos até 2030.

Para atingir as metas, é preciso adotar práticas capazes de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. Essas ações são simples e eficazes e contribuem muito, são elas: economia de água, consumo de produtos biodegradáveis, reciclagem de materiais, separação do lixo para coleta seletiva, utilizar transportes coletivos ou adotar a prática de carona solidária e adotar a prática da economia circular.

“Na concepção de um produto já se pensa em quais serão os materiais utilizados para que eles voltem para o sistema produtivo como acontece com as garrafas pet ou alumínio”, explica a professora Rafaela.

No entanto, o planejamento de mudanças para um futuro mais sustentável precisa pensar também nas comunidades.

“Os processos de planejamento e gestão urbana devem ser focados nas pessoas mais vulneráveis para diminuir as diferenças sociais”, afirmou Gisele Medeiros.

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Autor: Luiz Garcel - estagiário de jornalismo
Edição: Larissa Drabeski


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