SUCESSO EMPRESARIAL

Teve enchente, faltou dinheiro, sobraram obstáculos, mas nada deteve Regiane e Paulo

Existe uma receita para o sucesso? Não se pode medir os ingredientes exatos para conquistar o êxito pessoal e profissional, mas não há dúvidas de que muito disso está ligado a uma soma de requisitos básicos, como coragem, ética, comprometimento, dedicação, força de vontade e muito jogo de cintura para enfrentar os obstáculos que a vida impõe.

Regiane Bernardo Prestes Ramos tinha apenas 21 anos quando decidiu deixar a pequena cidade de Verê, no interior do Paraná, em busca de melhores condições de vida e da oportunidade de estudar. Foi parar em Joinville (SC), onde conheceu o marido, Paulo Roberto Ramos, que compartilhava do mesmo sonho que ela: a formação no ensino superior.

O primeiro encontro com a Uninter veio através de um panfleto que o marido de Regiane recebeu na rua. Naquele dia, descobriram que um dos primeiros polos da instituição em Santa Catarina estava para ser instalado. Preços acessíveis e flexibilidade de horários, era tudo o que precisavam para dar início à caminhada.

Regiane escolheu Comércio Exterior, mas acabou não se identificando com o curso e mais tarde trocou por Pedagogia. Já o esposo começou o curso de Gestão Empreendedora de Negócios – hoje, Processos Gerenciais. Nesse meio tempo, ela engravidou do primeiro filho e precisou trancar o curso. As dificuldades começaram aí. “Levei quase sete anos para finalizar meu curso”, conta.

Paulo chegou a terminar a graduação, mas os dois estavam desempregados. Sem muitas opções, mudaram-se para Itajaí. A Uninter havia oferecido a ele uma Pós-Graduação presencial, mas naquele momento era quase impossível para qualquer um dos dois voltar a estudar. Conseguiram que ele fosse a cada 15 dias para Joinville fazer a pós. Em meio a muitos empecilhos, conheceram o professor Humberto Stadler, que comentou sobre o polo da Uninter em Itajaí estar em dificuldades.

Vieram então para Curitiba conversar com o setor comercial da instituição, entender o que seria preciso para assumir o polo. Sem dinheiro para nada, explicaram a situação, que foi recebida da melhor forma. “Eles falaram que queriam alguém que tivesse vontade de trabalhar e que acreditasse na educação a distância. Vendemos um carro e ali começou nossa história”, relembra Regiane.

O começo de tudo

 Em 2008, com “a cara e a coragem”, enfrentaram o desafio. A essa altura a família havia crescido. Com os dois filhos pequenos na garupa da bicicleta, Regiane panfletava durante a manhã e à tarde ficava no polo. Ela e o esposo se revezavam para cuidar das crianças e atender às demandas dos alunos. “Até me emociono lembrando disso, porque a gente pensou várias vezes em desistir, a gente não tinha de onde tirar dinheiro”, relata.

Com poucos alunos e sem condições de comprar equipamentos ou mudar de instalações, eles continuaram em algumas salas do Colégio Energia, que também estava com planos de abrir uma faculdade, o que não facilitava em nada a expansão do polo. “Nós ficávamos no quarto andar e quando chegava alguém na recepção do colégio eles falavam que a Uninter estava fechada. Foi bem difícil, parece que estava todo mundo contra”, confessa.

Passada essa fase, conseguiram se ajustar. Logo veio um segundo convite para tocar a unidade de Balneário Camboriú (SC), que também estava prestes a falir. A família se desdobrou para estar em período integral no polo. Com muito esforço, após um longo ano, finalmente conseguiram organizar o negócio e conquistar novos alunos.

Pouco tempo depois surgiu a oportunidade de abrir um polo em Navegantes (SC). A proposta repentina pedia uma resposta imediata. Como as outras duas unidades estavam começando a dar lucros, mais uma vez o casal colocou  mãos à obra. Infelizmente, outro obstáculo viria a seguir: a empreitada aconteceu na mesma época em que fortes enchentes acometeram Santa Catarina, o que afetou o polo de Balneário e a casa da família em Itajaí.

“Foi um recomeço, mais uma vez. Decidimos nos mudar para Navegantes, ficar próximos à sala que alugamos para o polo, para evitar despesas e estar mais perto do negócio que estava começando. Com um aluno apenas, começamos novamente o trabalho. O Paulo na rua, distribuindo panfletos e tentando reverter matrículas, e eu no polo recebendo as pessoas”, cita.

Apesar do começo difícil e do pouco treinamento, Regiane conta que a experiência como aluna ajudou bastante na hora de entender os processos. As equipes da secretaria e do comercial estavam sempre prontas a esclarecer dúvidas e dar o suporte. Hoje, totalmente estabilizados e com uma grande equipe trabalhando nos três polos, conseguiram se mudar para uma estrutura maior, com quase 600 m². Com todo esse sucesso, fazem planos para assumir o quarto polo oferecido a eles, em Itapema (SC).

“Eu amo o que faço, visto a camisa. Eu e meu marido temos esse mesmo perfil, de fazer de tudo. Se tiver que limpar um banheiro, arrumar o polo, para que o aluno seja muito bem acolhido, nós fazemos. Tenho uma equipe maravilhosa, mas estou sempre junto deles. Eu acredito que, como empresária, você tem que estar sempre cuidando do que tem”, explica.

A gestora conta entusiasmada sobre ter acompanhado toda a evolução da Uninter. “Vi o quanto a instituição evoluiu para melhor. Eles dão oportunidade para que a gente dê opinião sobre melhorias. Sem contar que é uma instituição séria, o que traz essa segurança pra gente. Eu sinto orgulho em representar a Uninter”, assume.

Uma história de sucesso

Gratidão é o sentimento que resume a relação da família Ramos com a Uninter. “Tudo o que eu tenho hoje é graças à Uninter. Desde que eu vim do interior, eu sempre sonhei grande e acreditei que através do estudo eu ia conseguir muitas coisas. E hoje, se eu tenho uma casa para morar, é porque eu conquistei graças à oportunidade de ser uma gestora”, agradece Regiane.

Das pequenas às grandes coisas. A primeira graduação, a primeira pós-graduação, o primeiro empreendimento, a família. Para Regiane, a qualidade de vida, o lar e conforto que pode proporcionar a seus filhos hoje são graças à sua história com a Uninter. “Sou apaixonada pelo que eu faço, porque tudo o que nós temos hoje foi graças à instituição ter acreditado no nosso trabalho, lá atrás”, completa.

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Autor: Jaqueline Deina - Estagiária de Jornalismo
Edição: Mauri König / Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Arquivo pessoal

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