Tecnólogo em Automação Industrial mostra excelência e conquista nota máxima do MEC

Autor: Nayara Rosolen - Analista de Comunicação Acadêmica

Automatizar processos é inerente ao mundo. Na indústria 4.0, com a internet das coisas, a relevância da automação e o espaço para profissionais da área só cresce. Não por acaso o curso de Tecnologia de Automação Industrial da Uninter conquistou a nota máxima do Ministério da Educação (MEC), alcançando as cinco estrelas. Com a expansão da área, a instituição tem uma preocupação cada vez maior com a qualificação dos profissionais que forma para o mercado de trabalho.

“É uma sensação muito boa de dever cumprido, de representar bem os outros professores, porque eles trabalham bastante para a gente cumprir essa nota. Assim como todos os outros setores que também participam e nos ajudam muito. Eu me sinto bem satisfeito e feliz”, declara o coordenador, Juliano de Mello Pedroso.

Além de ser um curso de menor duração que os bacharelados, com dois anos e sete meses, é também “muito clássico, que toda empresa precisa”. Isso porque o que os profissionais formados fazem é transformar qualquer o processo manual em automático. O que é muito bem aceito por toda indústria. “Se você chega em casa e aperta um botão que abre o portão de forma automática, foi um profissional da área que automatizou”, exemplifica sobre as coisas mais simples do dia a dia que já contam com a automação.

Juliano ressalta que a modalidade de educação à distância (EAD) permite transformar a realidade de muitas pessoas que estão nas cidades mais distantes e não têm a oportunidade de frequentar uma instituição presencial. É o caso dos estudantes Isabella Moura, de 31 anos, e Cristiano Largura, de 48 anos.

Cristiano, vinculado ao polo Afonso Pena em São José dos Pinhais (PR), lembra que quando mais novo só existiam cursos técnicos ou de engenharia voltados especificamente para a área elétrica ou mecânica. Ele optou, então, pela área elétrica em uma formação técnica e contínua por meio de especializações. Desde então, ele atua com equipamentos pesados, o que chama de linha amarela. Atualmente é técnico de manutenção II na Votorantim.

Ao ingressar no tecnólogo de Automação Industrial da Uninter, confirma que sentiu que “mudou e muito o conceito no meu currículo, pois os caminhos se abriram no mercado de trabalho”. “É uma honra e uma satisfação imensa estar cursando uma graduação nota máxima no MEC. Tenho enriquecido muito os meus conhecimentos”, acrescenta o estudante do último período, que agora busca aprimorar e expandir o aprendizado.

Isabella, de Congonhas (MG), também já vinha de uma formação técnica na área de eletrotécnica. No entanto, sentiu vontade de melhorar o conhecimento em automação. Quando entrou na graduação, trabalhava com manutenção elétrica na Gerdau, em turno rotativo, por isso precisava de um curso à distância e encontrou na Uninter uma forma de adaptar os estudos.

“O site e o método são simples e intuitivos de usar. E temos todo o suporte online [por meio da tutoria] e do polo quando preciso de ajuda”, comenta. A estudante acrescenta que se formar em um curso conceituado com a nota máxima permite, além do aprendizado de qualidade adquirido, uma melhor colocação no mercado de trabalho.

No ano passado, Isabela conta que precisou trancar o curso por motivos pessoais, mas com o suporte e incentivo do centro universitário, conseguiu retomar os estudos. Ela destaca que o curso exige disciplina por parte do aluno, além de maior dedicação, visto que os estudos acontecem de casa.

Hoje atuando com instrumentação na área de manutenção elétrica da Vale, ela já visa cargos superiores na empresa proporcionados pelo tecnólogo , como técnica e analista. “O principal diferencial para mim é a flexibilidade. Oportunidade de estudar no meu tempo, dentro da minha rotina, assuntos que complementam e agregam meu trabalho e crescimento profissional”, garante.

Inovação e práticas exitosas

O coordenador afirma que os cursos da Escola Superior Politécnica (ESP) da Uninter, como é o caso de Automação Industrial, têm algumas características diferentes. A principal, segundo o docente, são os kits práticos, desenvolvidos pelas professoras da graduação, Eliane Custodio e Maria Aline Gonçalves (veja mais na matéria realizada pela CNU).

Os equipamentos são disponibilizados para os estudantes nos polos, onde realizam as atividades presenciais. “Em inovação e práticas exitosas, são o nosso carro-chefe”, garante. Juliano acrescenta que são muitas pessoas e setores envolvidos e que cada um deles fazem a diferença para o processo de avaliação e formação dos estudantes.

Experimentos que não podem ser alcançados por meio do kit físico, os alunos podem praticar ainda pelos laboratórios virtuais, desenvolvidos pela empresa parceira Algetec. “O aluno estuda à distância, mas ele faz todas as atividades práticas, porque ele sair sabendo de verdade é uma preocupação da Uninter (…) O professor tem a liberdade de escolher o tratamento e a estratégia de ensino”, explica o coordenador.

Juliano conta que os laboratórios físicos são divididos em algumas partes. Primeiro, a básica da profissão, da área de eletrônica e todas as ferramentais para aprender o basal. Depois, dispositivos específicos da profissão, pelos quais fazem automações, com motor, sensores e robô, por exemplo.

Com o mundo cada vez mais tecnológico, o corpo docente busca formar um profissional que saiba automatizar a partir dos equipamentos do momento e que entenda a linguagem de programação. No cenário das indústrias que trabalham por fases, com ferramentas da moda, atualmente o que está aquecido é a Inteligência Artificial. Os professores também pensam nisso ao organizarem eventos como palestras, seminários, semanas acadêmicas, que trazem o assunto de forma que os estudantes se mantenham atualizados sem deixar a parte clássica, tão importante quanto, para trás.

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Autor: Nayara Rosolen - Analista de Comunicação Acadêmica
Edição: Larissa Drabeski
Créditos do Fotógrafo: Pexels e Pixabay


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