Tecnologia assistiva abre um mundo de possibilidades para os deficientes
A tecnologia assistiva consiste em recursos que promovem a independência da pessoa deficiente. Não é apenas ligada ao eletrônico ou digital, também está em meios analógicos como os óculos escuros e a bengala que é usada pela pessoa com cegueira, por exemplo. Os aplicativos de leitura em celular e relógios também são alguns dos artifícios que garantem maior mobilidade para a pessoa com deficiência.
“O leitor de tela do celular sintetiza aquilo que eu tocar. Por exemplo, eu toco onde tem os ícones, vou passando o dedo e o leitor vai lendo para mim. Então se eu quero o WhatsApp, ele lê onde está e eu clico duas vezes para abrir. Graças aos aplicativos dele [do smartphone], tenho a possibilidade de executar algumas opções que sem a tecnologia assistiva não teria como”, diz o aluno do último ano de Pedagogia Daniel Massaneiro.
A inclusão da pessoa deficiente no contexto acadêmico e social foi debatida durante o seminário Tecnologia Assistiva e Educação, realizado no mês passado na Uninter do polo CIC, em Curitiba. A coordenadora do polo e palestrante Karina Rodrigues explicou para os acadêmicos que participaram do evento sobre os recursos que podem ser utilizados para integrar as pessoas com deficiência.
Daniel Massaneiro também participou do evento. Ele tem deficiência visual e apresentou aos demais algumas das tecnologias que utiliza a seu favor no dia-a-dia. Além disso, o aluno explicou de que maneira a tecnologia assistiva auxiliou no seu processo de aprendizagem.
“A tecnologia assistiva possibilita mais autonomia e ajuda muito na educação. De algum jeito ele possibilita o estudo, no meu caso eu posso até ler a apostila da Uninter. As pessoas com deficiência podem entrar muito mais na faculdade hoje do que antigamente. Então a tecnologia ajuda na inserção da pessoa com deficiência em nível superior”, diz Daniel.
Autor: Talita Santos – Estagiária de JornalismoEdição: Mauri König
Créditos do Fotógrafo: Talita Santos