Só teremos um desenvolvimento sustentável com a geração de menos lixo

Autor: Evandro Tosin – Assistente multimídia

 

Nunca se discutiu tanto sustentabilidade, consumo consciente e desperdício de recursos naturais. Em 2020, foram 79 milhões de toneladas de lixo gerados no Brasil, e 40,5 % vão para lixões ou aterros sanitários, um aumento de 10 milhões de toneladas em uma década. Também em uma década, a geração de lixo por pessoa no país aumentou de 348 kg para 379 kg ao ano. A informação foi divulgada no relatório do Panorama dos resíduos sólidos no Brasil 2020, desenvolvido pela Abrelpe (Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública).

Entre as ações individuais para combater o desperdício estão: o consumo consciente; planejamento; perguntar a você se é necessário consumir; reduza, reutilize e favoreça a reciclagem. Para o coordenador do curso de Saneamento Ambiental da Uninter, Augusto Silveira, é preciso trazer para o consciente as nossas escolhas de consumo. “A gente tem que pensar no material que estamos consumindo, tudo que você consome vai parar num lixão, aterro sanitário, e pode contaminar o lençol freático”. Pesquisas indicam que os resíduos plásticos podem levar mais de 400 anos para se decompor.

Os  professores da Escola Superior de Saúde, Biociência, Meio Ambiente e Humanidades da Uninter participaram de uma palestra nesta quinta-feira (4.fev.2021) sobre o meio ambiente, na qual falaram sobre como desenvolver práticas mais sustentáveis para diminuir o lixo que produzimos, sobre o que mudou ao meu redor durante a pandemia e sobre alimentação mais saudável trabalhando em casa.

O evento fez parte da Semana Acadêmica de 2021 e da Uninter e contou com a participação do diretor da Escola Superior, Rodrigo Berté, e dos professores Ivana Busato, Rodrigo Silva, Augusto Silveira e André Pelanda. A mediação foi de Francieli Paes de Carvalho Castro, coordenadora de operações acadêmicas da Escola de Polos da instituição. A palestra foi transmitida ao vivo pelo AVA Univirtus para toda a comunidade da Uninter.

Pelanda falou sobre as conferências entre países e ações ao longo do século 20 e para o debate das questões ambientais, e que também vem ocorrendo no início do século 21. Entre eles estão a criação do Clube de Roma, na década 1950, o lançamento do livro “Primavera Silenciosa” (que foi um marco para educação ambiental), Conferência de Estocolmo, Rio 92, Protocolo de Kyoto, Rio+20, entre outros.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU) “a definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações”.

Também durante a palestra, Silva, que é coordenador do curso de Gestão Ambiental, destacou uma nova tendência com a pandemia, o resgate do minimalismo e estoicismo. O conceito é o mínimo de coisas que você precisa para viver. O minimalista consome menos, só comprando coisas que realmente precisa. O estoicismo consiste em virtudes comportamentais. A certeza que nosso tempo é breve, e devemos viver da melhor maneira possível.

No dia 3.dez de 2020 a Escola Superior de Saúde, Biociência, Meio Ambiente e Humanidades da Uninter recebeu o prêmio Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS) de 2020. Um reconhecimento para as empresas que buscam a efetivação dos ODS’s definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). A conquista foi através de cases apresentados na Maratona Ecos do Brasil, que depois, passou por uma banca examinadora da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP). O projeto foi idealizado pelo professor Rodrigo Berté e coordenação da professora Ivana Busato.

“O selo ODS é um reconhecimento a todos vocês. Em cada curso da instituição o assunto dos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável é abordado de alguma forma”, comenta Ivana, coordenadora curso de Gestão Hospitalar da Uninter. Para saber mais sobre, clique aqui.

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Autor: Evandro Tosin – Assistente multimídia
Edição: Mauri König
Créditos do Fotógrafo: Leonid Danilov/Pexels


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