Robótica sustentável leva aluno da Uninter à França
Gabriel Bukalowski – Estagiário de Jornalismo
Após anos de estudos e pesquisas, Lucas Filipak fez no último dia 15 a sua primeira viagem internacional para apresentar na Universidade Católica de Lille, na França, a sua dissertação sobre robótica sustentável, desenvolvida no curso de Mestrado em Educação e Novas Tecnologias da Uninter. A instituição irá cobrir o custo da viagem, que terá a duração de três meses. Ele ficará no país por três meses e retornará dia 9 de dezembro para dar continuidade às suas atividades como professor e palestrante.
A Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), fundação vinculada ao Ministério da Educação, considera fundamental que alunos do mestrado busquem conhecimento em universidades do exterior. Lucas Filipak foi selecionado em um edital público para realizar a viagem dos sonhos.
A coordenadora do curso, Siderly do Carmo Dahle, está contente com a ida de Lucas, pois é a primeira viagem formal de um aluno da Uninter ao exterior. “Após a publicação do edital para a escolha do aluno, já pensamos direto no Lucas, pois ele tem todos os requisitos exigidos para a viagem”, diz Siderly. “Pretendemos expandir novas viagens para os alunos”, destaca a coordenadora.
Depois das primeiras informações sobre o lançamento do edital, o estudante já havia se preparado com um novo idioma. “Quando fiquei sabendo, logo comecei a me preparar. Fiz curso de francês por um ano”, diz Lucas. A robótica já é comum em vários cantos do país, mas um diferencial fez o projeto do aluno ser escolhido. “Eu utilizo a robótica sustentável, feita de materiais recicláveis. Isso foi o que chamou a atenção”, explica.
A robótica se dissemina cada vez mais na vida humana. O país que mais utiliza robôs em indústrias é a Coreia do Sul. Já a China quadruplicou seu estoque de robôs em operações desde 2010, segundo a ONU. Para o professor de inteligência artificial da Uninter e orientador de Lucas, Luciano Frontino, as ferramentas robóticas ampliam as oportunidades no campo de estudo. “Cada vez mais pesquisas são realizadas na robótica sustentável. A ideia é que tenhamos menos poluentes no planeta e mais operações tecnológicas e digitais”, diz.
Edição: Mauri König