Quando se dá o sangue por uma causa
Dar o sangue por uma causa não é apenas uma força de expressão para os colaboradores do Centro Universitário Internacional Uninter. Em apenas 45 dias da campanha Uninter na veia, 38 colaboradores e seus familiares doaram o equivalente a 17 litros de sangue ao Hemepar, o suficiente para salvar 152 vidas. A instituição agora começa a estimular os seus alunos a aderir à campanha, realizada em parceria com o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar).
Todos os anos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que as doações voluntárias precisam aumentar rapidamente em mais da metade dos países para garantir um estoque mínimo para os pacientes. Uma doação ajuda até quatro pessoas. Então, quanto mais doadores, melhor. Podem doar sangue os adultos saudáveis com idade entre 18 e 69 anos, e adolescentes entre 16 e 17 anos com peso mínimo de 50 quilos, desde que acompanhados por um adulto responsável legal.
Além da satisfação de ajudar o próximo, o doador tem também alguns benefícios práticos. Durante a triagem, pode fazer um exame gratuito que detecta doenças como Chagas, Hepatites B e C, entre outras. Após três doações, terá direito à carteirinha de doador, que garante meia entrada em diversos eventos: shows, partidas de futebol, peças de teatro, cinema, entre outros. A cada 12 meses trabalhados, a doação garante o direito a um dia de ausência justificada ao trabalho, sem prejuízo de salário.
Para incentivar as doações e tirar as dúvidas e medos a respeito disso, a Uninter tem realizado palestras em suas várias unidades. O médico do Trabalho da instituição, Jean Vieira, já fez dois bate-papos exclusivos para colaboradores em duas unidades e fará outro no dia 14 de fevereiro. No dia 14 de março, no entanto, a palestra com todos os esclarecimentos sobre o tema será aberta também aos alunos da Uninter. Será às 15 horas no Campus Tiradentes.
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A emoção de quem já doou
“Minha primeira doação foi motivada pela campanha que a Uninter realizou no ano passado. Lembro que eu tinha alguns receios, mas ela esclareceu todas as dúvidas e me preparou para ser um doador. Desde que comecei, faço doações constantes, sempre respeitando o intervalo exigido. Penso que o sentimento de solidariedade e o fato de poder salvar vidas precisa ser maior que qualquer medo ou desculpa”, diz Tiago Ferraz Clarindo, técnico administrativo da área de Suporte Financeiro ao cliente da Uninter.
“Um familiar foi salvo por uma doação, sei o quanto isso é importante, mas sempre tive muito medo. No final do ano, uma colega me falou sobre a campanha e resolvi buscar mais informações. Criei coragem e, para a minha surpresa, foi uma experiência ótima. A equipe do Hemepar foi extremamente atenciosa, me deixando à vontade, calma e tranquila. Agora, doarei sempre que possível”, comenta Tatiara dos Santos, operadora de Telemarketing do Centro de Relacionamento com o cliente.
“Em 2003, minha tia teve uma doença grave e precisou de doações. Mesmo com receio, fui doar e acabei tomada por uma sensação tão boa que resolvi faze daquela necessidade, uma causa. Desde então, faço pelo menos duas doações ao ano. É gratificante saber que posso ajudar ao próximo por meio de uma atitude tão simples”, conta Andrea Cardoso Fonseca, psicóloga da área de recrutamento e seleção.
“Minha mãe é doadora e sempre me incentivou, mas eu tinha muitas dúvidas e acabava não doando. Quando lançaram a campanha, soube que teria um bate-papo e resolvi participar. Foi então que recebi todas as informações, me senti segura e fiz a primeira doação. Foi tão simples, rápido e sem nenhuma dor, que logo doarei novamente. Acredito que esse é um ato de compaixão e que salva muitas vidas”, salienta Silvia Beduschi Domingos, psicóloga da área de Desenvolvimento de Pessoas.