Quando o turismo não é só no destino, mas também no caminho

Autor: Diego Alesson Alves - Estagiário de Jornalismo

Quando pensamos em turismo, nossas mentes são imediatamente transportadas para os destinos encantadores com os quais sonhamos. Mas para que possamos chegar lá, precisamos passar por uma primeira etapa que precisa ser bem planejada e executada: o transporte.

A professora Rafaela de Almeida, tutora do curso de Secretariado da Uninter, é especialista na área de transportes turísticos. Seus pais trabalhavam na área do turismo e ela lembra que desde a infância já se imaginava viajando: seu triciclo era em forma de um avião, mais propriamente um Boeing.

Rafaela lembra que turismo e transporte são áreas inseparáveis, já que precisamos dos meios de transportes para ir até o destino turístico que escolhemos. Mas não se trata apenas de chegar lá, pois muitas vezes o trajeto até o destino pode ser muito interessante. Ela explica que o percurso de uma viagem pode ser de natureza cênica (quando temos uma contemplação da paisagem que está em volta) ou nostálgica (quando fazemos uma viajem no tempo).

Rafaela fala sobre alguns meios de transporte que são a própria atração turística. O primeiro deles é o balão. Entre as opções de locais que dispõem desse passeio, aqui no Brasil temos as cidades de Cânions (SC) e Torres (RS), ou ainda Gstaad, na Suíça, e Capadócia (foto), na Turquia – sonho de consumo de muitos viajantes.

Outro meio são os teleféricos, como o do Pão de Açúcar, no Rio, de Tianmen Shan, na China, e o Zugspitze Cable Car, na Áustria. Os teleféricos acabam sendo transportes turísticos por oferecer emoção e um outro ponto de vista do local, em que se observa a paisagem de cima.

Entre os nostálgicos estão os bondinhos, que foram importantes meios de transportes entre as décadas de 1920 e 1950 no Brasil. No Rio de Janeiro, ainda em atuação está o bonde de Santa Tereza. Em Curitiba, o bondinho se tornou uma biblioteca, mas não perdeu o valor turístico, sendo um dos cartões postais da capital paranaense. Outros bondes famosos são os de Lisboa, em Portugal, de Frankfurt, na Alemanha, e São Francisco, no Estados Unidos.

Não tão conhecidos por aqui são os funiculares, que existem em algumas cidades do mundo. Trata-se de pequenos vagões que lembram bem os carrinhos de uma montanha-russa. Como exemplo há os de Hastings, no Reino Unido, Budapeste, na Hungria, e Valparaíso, no Chile. Em Stoosbahn e Gelmerbahn, na Suíça, os funiculares ganharam uma nova versão, mais moderna e futurística.

Por fim, Rafaela lembra das jardineiras, modelos de ônibus com as laterais abertas, que possibilitam admirar a paisagem. Estão presentes nas cidades de Nova York, nos Estados Unidos, e Londres, na Inglaterra. Em Curitiba, elas já viraram cartão postal e fazem o trajeto entre os pontos turísticos da capital paranaense.

A professora Rafaela de Almeida foi a convidada especial do programa Rota – Viagens e Serviços do dia 09.set.2021, e conversou sobre o assunto com Aline Pires, professora do curso de Tecnologia de Gestão em Turismo. O programa é transmitido pela Rádio Uninter.

Você pode assistir à transmissão completa aqui.

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Autor: Diego Alesson Alves - Estagiário de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro


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