O papel da pedagogia quando o hospital vira a “escola” da criança

Talita Santos – Estagiária de Jornalismo

A educação é para todos, como previsto na Constituição, e por isso a pedagogia hospitalar surgiu como uma maneira de garantir o direito ao estudo para crianças submetidas a longos internamentos hospitalares. Nesses casos, parecer do Conselho Nacional de Educação torna o atendimento pedagógico obrigatório tantos nos hospitais quanto nos serviços de atendimento ao paciente em casa (home care).

“A educação hospitalar acontece no momento que aquela criança fica mais tempo dentro do hospital do que em casa, e precisa faltar à escola regular”, diz a aluna de Pedagogia da Uninter Maria Aparecida Ferreira da Silva. A estudante desenvolveu uma pesquisa voltada ao assunto. O trabalho “Práticas Pedagógicas Humanizadas no Contexto Hospitalar” explica de que forma acontece uma pedagogia humanizada dentro do hospital. Além de relatar como é o trabalho dos pedagogos dentro do hospital e a maneira como as crianças são atendidas.

O trabalho foi apresentado durante o último Educere, que ocorreu na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), no mês passado. Maria Aparecida não foi a única a apresentar trabalho.  Maria Madalena Tenório da Silva Dias, também aluna de Pedagogia, exibiu sua pesquisa “Pedagogia Hospitalar: O pedagogo e suas Práticas Educativas em espaços não escolares”. As duas alunas apresentaram suas produções sobre a prática pedagógica do professor em contexto hospitalar. O assunto em questão é o objeto de pesquisa do Trabalho de Conclusão de Curso das estudantes, que será apresentado no final do ano.

“É a primeira vez que a gente apresenta, então ficamos meio envergonhadas, mas foi uma experiência muito boa. É ótimo poder compartilhar com os outros tudo aquilo que você pesquisou e aprendeu na teoria, participando de palestras e das aulas. É acompanhar como que acontece o estudo dentro de um hospital na prática depois de ver a teoria na sala”, diz Maria Aparecida.

A coordenadora do polo CIC da Uninter, Karina Gomes Rodrigues, explica que muitas alunas do polo participaram do evento e que esta é uma forma de estimular as pesquisas. “O objetivo da ação é incentivar a formação contínua, a socialização do conhecimento, do trabalho em equipe e o de sentimento de pertencimento ao curso para reforço de sua identidade de professor pesquisador”, diz.

Edição: Mauri König

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