Quando física, química e matemática se juntam, o resultado é boa música
Luiz Henrique Torrens – Estagiário de Jornalismo
A música emociona o homem desde os tempos em que nossos antepassados evoluíram dos grunhidos para as primeiras articulações vocais. A invenção do rádio no fim do século 19 e dos instrumentos eletrônicos em meados do século 20 revolucionaram a música popular, diversificando os gêneros. Mas ainda que reparemos apenas no ritmo, na melodia e na harmonia, uma composição é a pura expressão da física e da matemática.
A constatação pode soar estranha para os leigos, mas não para quem é do ramo. As notas musicais, as escalas de tons, o ritmo, as sequências de acordes, a frequência dos sons e sobretudo a harmonia são exatas, simétricas e numéricas. Daí, não é de se estranhar que pessoas acostumadas à aparente frieza das equações tenham facilidade para executar as mais belas composições musicais.
Quem melhor para fazer música do que alguém cujos números correm no sangue? E foi assim, com muita matemática, um tanto de física, algo de química e muitas melodias épicas, que os professores dos cursos de Engenharia da Escola Superior Politécnica do Centro Universitário Internacional UNINTER animaram com sua nova banda o encerramento da semana acadêmica do curso, dia 11 de novembro.
Na guitarra, o professor de matemática Ricardo Zanardini, no baixo o professor de química Marcelo Proença, na bateria a professora de Princípios de Mecânica e Resistência dos Materiais Francielly Castro, e no vocal Luciano Zurro, filho da professora Viviana Zurro, de engenharia biomédica.
Alunos, professores e demais colaboradores da Uninter lotaram o refeitório do campus Garcez para ouvir clássicos como “Smoke on the water”, de Dee Purple, “Dias atrás”, de CPM 22, “Do seu lado”, de Jota Quest e “Anna Júlia”, de Los Hermanos. Além de curtir muito rock, o público pode dar sugestões de nomes para a banda. O nome escolhido pelos integrantes do grupo foi “Music Teachers”.
Edição: Mauri König