Qualificação profissional tecnológica é requisito indispensável para o Brasil avançar
Autor: AssessoriaHá sempre um receio dos profissionais ativos no mercado quando se ouve a afirmação de que as máquinas substituirão o trabalho humano. Principalmente no setor industrial, onde a indústria 4.0 já é realidade, o discurso da redução de mão de obra tem seu outro lado: os empregos continuam, o que difere é o modelo de atuação e a busca por profissionais qualificados.
Conhecida também como a Quarta Revolução Industrial, o conceito da indústria 4.0 foi utilizado pela primeira vez na Feira Industrial de Hannover, na Alemanha, em 2011. Tem como premissa, a conexão de máquinas, sistemas e pessoas aos processos de produção industrial, otimizando a personalização dos produtos e permitindo a utilização mais eficiente de recursos, o que proporciona uma mudança disruptiva na forma como as fábricas funcionam.
Segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), hoje, no Brasil, apenas 1,6% das indústrias operam como 4.0 e somente 5% estão preparadas para serem consideradas indústrias 4.0 até 2030. Porém, 60% desse universo terá algum tipo de automatização até a próxima década, segundo estimativa da consultoria Mckinsey.
“Gostaríamos de caminhar a passos mais rápidos a essas mudanças, mas, estamos limitados por fatores como recursos financeiros, importação de maquinários e, principalmente, recursos humanos” afirma o coordenador dos cursos de Gestão da Produção Industrial e Mecatrônica Automotiva da Uninter, Nelson Tadeu Galvão de Oliveira.
O caos da pandemia não foi de todo ruim para o setor, onde muitas indústrias tiveram que antecipar projetos de transformações digitais. O futuro da fábrica é aliar o espaço físico de produção à tecnologia digital. “Se o Brasil deseja entrar para o rol dos países tecnologicamente desenvolvidos e ter uma indústria atualizada aos os novos tempos, terá que incentivar essa transformação”, reforça Oliveira.
Qualificação
Segundo relatório divulgado pelo Fórum Econômico Mundial, 73 milhões de ocupações desaparecerão e 133 milhões surgirão até 2030. No entanto, grande parte dessas ocupações citadas surgem com a mudança da indústria tradicional para a indústria 4.0, entre elas: tecnologias da quarta revolução industrial, inteligência artificial, novas funções em engenharia, automação de processos, entre outros.
“A base de conhecimentos para o exercício das profissões do futuro será muito diferente das atuais ocupações. Muito novos conhecimentos serão exigidos. O profissional deverá conhecer, cada vez mais, sobre automatização, informatização de processos produtivos e uso da inteligência artificial na produção. Para isso, a qualificação e formação acadêmica é indispensável”, avalia o coordenador.
Curso de Produção Industrial da Uninter é cadastrado pelo Crea
Em junho deste ano, o curso superior de Gestão da Produção Industrial da Uninter foi cadastrado pelo CREA – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (saiba mais aqui). Com isso, o estudante formado pela instituição poderá solicitar seu registro profissional junto ao órgão e, assim, avaliar e emitir pareceres técnicos sobre suas atividades, como a ART – Anotação de Responsabilidade Técnica.
A graduação forma um profissional especialista em processos de fabricação, apto a guiar indústrias em suas metodologias no aumento da produtividade, redução de custos e certificação da qualidade da produção. Suas funções incluem planejar a logística de movimentação do produto na indústria, avaliar e otimizar fluxos de materiais, layouts e linhas de produção de diversos setores, como metalúrgico, mecânico, automotivo e de petróleo.
O curso de Gestão da Produção Industrial da Uninter está em atividade desde 2005 e já entregou ao mercado mais de 19 mil profissionais. Atualmente, possui cerca de 5 mil alunos ativos em todo o Brasil.
Autor: AssessoriaCréditos do Fotógrafo: Akos147/Pixabay