Projeto Cinelogando celebra 1 ano com evento especial

Autor: Pedro Henrique Milano Calandreli - estagiário de jornalismo

Em comemoração ao aniversário de um ano de existência do Projeto Cinelogando, foi realizado na última quarta-feira (26) um evento com a exibição de um trecho do filme nacional Bicho do Mato (2018), da diretora Juliana Sanson que também estava presente no evento, conversando sobre os desafios e dificuldades de se produzir filmes no Brasil.

O projeto surgiu com o propósito de engajar os estudantes dos cursos Bacharelado e Licenciatura em Filosofia, Bacharelado em Teologia Interconfessional, Bacharelado em Teologia: Doutrina Católica e Licenciatura em Ciências da Religião da Uninter, com o intuito de fortalecer as relações entre cinema e sociedade.

No primeiro ano de desenvolvimento do projeto, 290 filmes de até 90 segundos já foram produzidos pelos alunos, abordando assuntos como biografias de pensadores, questões sociais, ambientais e religiosas. Alunos podem recorrer a gêneros ficcionais ou documentais em seus projetos, com duração variando de 30 a 90 segundos.

Douglas Henrique Antunes Lopes é professor de Filosofia e um dos coordenadores por trás do Cinelogando e compartilha alguns dos objetivos que visa alcançar com a iniciativa: “Ele [o projeto] se pauta nas relações entre cinema e sociedade, fomentando o desenvolvimento de curtas-metragens. Deste modo, os estudantes realizam um relatório de pesquisa, levantando as problemáticas vivenciadas localmente, relacionando-as a questões que enfrentam nas suas regiões, tais como desigualdade social, qualidade da educação, acesso à cultura, trabalho e modos de produção, meio-ambiente e, assim por diante.”

O professor também menciona as motivações que estão na base do projeto: “A inspiração se deu pelas produções do Cinema Novo, que tinha como lema ‘uma câmera na mão e uma ideia na cabeça’. Dada a inviabilidade de terem acesso a equipamentos de ponta, os cinemanovistas, como Glauber Rocha, Cacá Diegues e Leon Hirzman, fizeram com que a precariedade passasse de obstáculo para marca estética, criando um importante movimento cinematográfico no país. A maioria dos trabalhos é realizada com celulares, de modo que são equipamentos acessíveis e que permitem a captação de áudio, vídeo, bem como a edição”, conclui.

Projetos como Valença, BA: A Cidade no Meio de um Rio e Educação Transformadora Para as Mudanças Climáticas, produzidos respectivamente pelas alunas de Licenciatura em Filosofia, Gabriella de Sousa Tavares e Rayanne Gabrielle da Silva, abordam questões de meio ambiente e educação para preservação ambiental. Curtas como estes e os quase 300 outros projetos são o ponto de partida para milhares de produções vindouras realizadas pelos alunos da Uninter espalhados pelo Brasil e nos polos internacionais.

Confira a sessão de lançamento na íntegra:

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Autor: Pedro Henrique Milano Calandreli - estagiário de jornalismo


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