Projeto ambiental alcança 1,4 mil alunos de 8 escolas gaúchas
Camila Toledo – Estagiária de Jornalismo
Cuidar dos recursos naturais, investir em energias renováveis e garantir a qualidade de vida da população faz parte do dever de um país sustentável. Em 2016, o Brasil teve mais de 7 milhões de metros quadrados de construções sustentáveis certificados pelo Leed (Leadership in Energy ande Environmental Desing), criada pela ONG U.S Green Building Council. O país está na frente de potências mundiais, como a Alemanha.
Preservar o meio ambiente não é tarefa fácil. Exige muito estudo e inovação. E além de conservar a natureza, educar por meio da sustentabilidade é outra missão. Integrando a comunidade e o meio ambiente, o diretor da Escola Superior de Saúde, Biociência, Meio Ambiente e Humanidades da Uninter, Rodrigo Berté, criou o projeto “Educação e Sustentabilidade”. A ação já está sendo realizada em oito escolas públicas em Carazinho, no Rio Grande do Sul. Ao todo, são 46 professores e mais 1,4 mil alunos envolvidos.
Segundo o idealizador do projeto, a mobilização socioambiental das escolas públicas municipais visa atender as demandas da educação ambiental, proposta da ação. As atividades realizadas têm a orientação de Berté. São ações que procuram atingir índices de redução de água, energia, separação de lixo, mobilização social e aplicação de um plano de gerenciamento de resíduos nas escolas.
Hortas de mandalas que possibilitam um melhor aproveitamento da água e do espaço da terra e a compostagem, um processo de transformação de matéria orgânica encontrada do lixo em adubo orgânico, também fazem parte dos trabalhos feitos por professores, por alunos e pela comunidade.
Participando, orientando e avaliando, Berté explica como é necessária a conscientização sobre a sustentabilidade. “É preciso desenvolver hábitos na comunidade escolar de respeito ao meio ambiente e a cidadania com as comunidades locais”, afirma o professor.
Edição: Mauri König