Programa de rádio discute 5 fatores de risco no trânsito

Em março de 2010, a Organização das Nações Unidas (ONU) definiu o período entre 2011 e 2020 como a “Década de Ação para Segurança Viária”. O objetivo era contar com apoio dos países de 178 países-membros para a redução de número de mortes em acidentes de trânsito.

Em 2009, foram registradas 1,3 milhão de vítimas fatais em acidentes de trânsito no mundo, e 50 milhões de pessoas sobreviveram com sequelas. É a 9ª maior causa de mortes no mundo. Os dados são da Organização Mundial de Saúde (OMS). Se nenhuma ação mundial fosse tomada naquela época, o número poderia alcançar 1,9 milhão de mortes por ano até 2020.

No dia 11 de maio de 2011, o Brasil estabeleceu o Plano Nacional de Redução de Acidentes e Segurança Viária, documento elaborado com contribuição de órgãos governamentais e não-governamentais. O país diminuiu o número de acidentes em 30% ao longo de 9 anos. De acordo com o DataSUS, houve redução de 43.256 mil para 30.371 mil mortes no período. Em 2020, 80 pessoas morreram por dia no país, vítimas de acidentes de trânsito.

Para a diminuição desses números foram definidos cinco pilares de risco no trânsito pela ONU. O objetivo foi direcionar os países praticarem ações afim de reduzir à metade o número de vítimas fatais e feridos no trânsito na última década. São eles:

• Gestão da segurança;
• Infraestrutura viária;
• Veículos mais seguros;
• Comportamento dos usuários da via;
• Atendimento às vítimas.

Rádio Uninter irá abordar o assunto ao vivo

Nesta sexta-feira, 27 de agosto, a Rádio Uninter irá transmitir às 14h30 o 29º episódio do programa Trânsito e Mobilidade, e o tema desta edição irá abordar “Os cinco fatores de risco no trânsito indicados pela ONU”. A transmissão será ao vivo pelo Facebook e Youtube da Rádio Uninter.

Para assistir o programa ao vivo, clique aqui. A transmissão ficará disponível depois para livre acesso. Teremos a participação da educadora de trânsito Abimadabe Vieira. A apresentação é de Valdilson Lopes e Gerson Buczenko, professores do curso de Gestão de Trânsito e Mobilidade Urbana da Uninter.

“São medidas tomadas para reduzir os riscos de lesões e mortes. A conscientização dos cinco fatores de risco da ONU para redução de acidentes (sinistros), cria um ambiente mais acessível, seguro e sustentável para os usuários das vias. Nesse viés, a nossa convidada Abimadabe reitera pontos importantes para possamos entender sobre a temática que nos acerca”, afirma Lopes.

A educadora de trânsito Abimadabe Vieira acumula experiências de docente no centro de educação da Polícia Militar no curso nacional de Filosofia de Polícia Comunitária (2012-2014), foi chefe da divisão de educação de trânsito do Detran da Paraíba (2010-2018). Atualmente é subgerente da secretaria educação de trânsito da SEMOB-Cabedelo (PB), entre os anos de 2019 e 2021 ocupou o cargo de coordenadora. É representante estadual do movimento Maio Amarelo, além de ser observadora certificada do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV).

“Por ano morrem cerca de 40 mil pessoas vítimas da violência do trânsito no Brasil. Por isso, a necessidade de levar educação para o trânsito nas escolas e a população em geral, principalmente na divulgação dos fatores de risco indicados pela ONU”, explica Abimadabe.

A entrevistada é fundadora do projeto “Educação Remota em Tempos de Pandemia: O Trânsito Não Para”, que acompanha estudantes e familiares de três redes de ensino que estão funcionando com aulas remotas de educação para o trânsito. A temática está prevista na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e contribui para a formação destes alunos em cidadania, valores, direitos e deveres, além da aproximação com a sociedade.

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Autor: Evandro Tosin - Assistente de Comunicação Acadêmica
Edição: Mauri König
Créditos do Fotógrafo: Luciano Teixeira/Pixavay