Profissão: tecnologias para o Assessor Executivo
Autor: Caroline Brasil*Termos como alfabetização digital, digitalização, virtual e digital são cada vez mais ouvidos e presentes em nossas rotinas diárias e não são novidades para ninguém. Porém, precisamos estar atentos a isso quando falamos de mercado de trabalho.
É imprescindível estar capacitado e saber usar essas tecnologias para o sucesso profissional. Isso vale para a maioria de funções e tipos de empresas. Destaco aqui a atividade do assessor executivo, antes valorizada pelas habilidades de comunicação, relações interpessoais e de organização, as famosas soft skills, e que estão diretamente impactadas por essa realidade tecnológica.
Não que o assessor executivo não precise mais dessas soft skills mencionadas, mas acrescenta-se a elas saber usar as tecnologias. Você deve estar se perguntando: quais seriam essas tecnologias que interferem no papel do assessor executivo?
Vamos lá: aplicativos e softwares são exemplos clássicos que podem auxiliar na organização de um evento, acompanhamento de reuniões e até mesmo registros de atividades. Buscar cursos para utilizar essas ferramentas é muito importante para manter a empregabilidade e utilizar as ferramentas tecnológicas para facilitar o trabalho. Há aplicativos gratuitos que auxiliam na gestão de projetos com muita eficiência. Eles permitem atribuir a uma pessoa, ou mais, atividades com prazo de entrega, lembretes, dicas de execução e outras funcionalidades muito interessantes para o assessor executivo na organização de um evento, por exemplo. Pode gerar relatórios on-line da evolução da organização e perceber com clareza pontos de ajustes e gargalos para o evento.
No entanto, temos um cenário complexo que se desenha à frente: muitas tecnologias e suas ferramentas são disponibilizadas em língua inglesa. O que no nosso país pode ser um empecilho para seu uso, pois, de acordo com o British Council (2022, on-line), em torno de 5% da população brasileira é fluente em inglês. Também posso elencar o problema de que muitas pessoas acabam não tendo boas experiências com o uso de tecnologia na esfera pessoal, resistindo à aplicação profissional.
De qualquer maneira, o assessor executivo deve buscar as tecnologias que podem ser utilizadas no seu dia a dia a fim de otimizar os resultados, sem deixar de lado as soft skills fundamentais na profissão.
* Caroline Brasil é doutoranda em Sustentabilidade Ambiental e Urbana e coordenadora dos cursos de pós-graduação da área de Logística e Qualidade da Uninter.
Revisão Textual: Larissa Drabeski
Créditos do Fotógrafo: Pexels/Pixabay