Profissão do futuro: salvar vidas com o uso da tecnologia
Autor: AssessoriaImplantes 3D que podem devolver a esperança para quem tem paralisia, olho biônico que promete ajudar cegos, plataformas de telemedicina que usam inteligência artificial capaz de capturar a pressão, saturação de oxigênio e frequência cardíaca do paciente mesmo a distância. Esses são apenas alguns exemplos reais de como a tecnologia pode transformar o futuro da saúde, melhorando os tratamentos e a vida das pessoas.
Durante a pandemia, ficou claro que tecnologia e saúde estão cada vez mais interligadas. Prova disso foi o crescimento das healthtechs (startups do segmento de saúde), que dispararam. Somente no mercado brasileiro, houve um aumento de 118%, passando de 248 para 542 empresas do setor, segundo relatório do “Distrito HealthTech Report 2020”, em comparação com os anos de 2018 e 2020.
“Com a pandemia do coronavírus, o mundo inteiro percebeu a importância dos equipamentos tecnológicos para os cuidados com a saúde. Seja para medir o nível de oxigênio no sangue, a temperatura corporal, auxiliar na respiração, monitorar todas as informações vitais em uma UTI de hospital e realizar consultas por telemedicina, entre diversas outras aplicações”, afirma o professor do curso de Engenharia Biomédica da Uninter Ederson Cichaczewski.
Porém, a escassez de profissionais nessa área preocupa a sustentabilidade do mercado. Estima-se que, atualmente, exista no Brasil mais de 50 mil estabelecimentos em busca de Engenheiros Biomédicos para a criação e desenvolvimento de novos produtos, além da manutenção dos já existentes. Com tudo, existe pouco mais de 500 profissionais da área registrados no conselho de classe, o Crea (Conselho de Engenharia e Agronomia).
Para se ter uma ideia, cada hospital tem um setor chamado de engenharia clínica, que é onde o engenheiro biomédico pode atuar. No Brasil, existem cerca de 6.500 hospitais e um déficit expressivo de profissionais. Porém, o campo de atuação dos engenheiros biomédicos vai muito além de hospitais, podendo atuar no desenvolvimento de equipamentos médicos e sistemas de saúde, manutenção especializada, vendas técnicas, treinamento dos profissionais de saúde para uso das tecnologias, instituições de ensino, laboratórios de ensaio e calibração, laboratórios de testes de certificação, entre outros.
O salário médio anual de um engenheiro biomédico no Brasil pode chegar a R$ 90 mil. Nos Estados Unidos, o valor anual é de US$ 90 mil, levando em conta a cotação atual da moeda, daria mais de R$ 400 mil por ano. Com as novas oportunidades de trabalho remoto, é possível ser contratado por empresas no exterior sem ter que sair do Brasil.
Formação em Engenharia Biomédica
A Uninter, uma das maiores instituições de educação a distância do Brasil, acaba de lançar a graduação em Engenharia Biomédica, ofertado em mais de 450 polos em todo o país. O objetivo da instituição é democratizar o acesso à formação profissional nessa área, contribuindo com o mercado de saúde e tecnologia.
Mesmo sendo um curso a distância, os alunos terão todo o suporte para as práticas da profissão com o recebimento de laboratórios portáteis individuais, contendo instrumentos e componentes para as atividades curriculares. Além disso, os polos possuem infraestrutura de laboratórios para receber os alunos em encontros presenciais.
Mais informações sobre o curso: https://www.uninter.com/