Professores de Jornalismo do UNINTER apostam em atividades ao ar livre

Pode parecer ginástica ou alguma atividade ligada ao exercício físico, mas não é. Dois professores do curso de Jornalismo presencial do Centro Universitário UNINTER apostam no contato direito com a matéria-prima do trabalho do jornalismo para a formação do alunado.

O professor Valdir Cruz levou seus alunos da disciplina de Pesquisa Jornalística para a praça Tiradentes, no centro de Curitiba. Ali, eles puderam entender o que faz um fato se tornar notícia. A aluna Raquel Pavanne se assustou quando entrevistou o fiscal da URBS e descobriu que todos os ônibus entre 16h30 e 20h estão atrasados na cidade por causa do trânsito. O professor destaca, ainda, o comentário do aluno Tiago Apolinário que se imaginou no lugar da estátua de Tiradentes. “Quanta notícia ela não veria todos os dias!”, e completa: “jornalismo é emocionante mesmo que a gente fique parado como uma estátua”.

Já o professor Roberto Nicolato resolveu fazer um tour com a sua turma de gêneros jornalísticos. “Nosso centro é rico em histórias. Após um trabalho teórico sobre a construção de crônicas, fomos fazer uma visita para conhecer o espaço e entender um pouco a histórica Boca Maldita e arredores da praça Osório, os movimentos que nasceram na praça, a arquitetura e arte”, explica Nicolato.

O professor, que já tinha feito mais de oito matérias com alunos em outro parque do centro, o Passeio Público, entende que os alunos precisam entrar em contato com os personagens que farão parte de seus textos e deixar um pouco a pesquisa do computador. A aluna Claudia Bilobran avalia. “Eu achei ótima a oportunidade de observar o ambiente, aguçar a sensibilidade e perceber os detalhes que normalmente passam despercebidos. Não sabia que existiam os cavaleiros da Boca Maldita. Foi muito rico e acho que deveríamos ter mais aulas práticas”, diz.

 

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