Professores da Uninter se tornam membros efetivos na Academia de Letras José de Alencar
Autor: Igor Carvalho Horbach - estagiário de jornalismoNo dia 05 de dezembro, no auditório do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, professores da Uninter receberam reconhecimento por suas trajetórias. O vice-reitor, Jorge Bernardi, e o coordenador de cursos de pós-graduação Clóvis Teixeira foram outorgados membros efetivos da Academia de Letras José de Alencar. O chanceler da Uninter, Wilson Picler, foi promovido membro efetivo, ocupando a cadeira patronímica de número 28, isto é, tornando-se imortal.
Fundada há 85 anos, a Academia de Letras José de Alencar tem o objetivo de contribuir com a literatura e a perpetuação da língua portuguesa através das gerações. Além de membros sócios, a Academia elege os membros efetivos em cadeiras patronímicas com patronos de grandes autores da literatura brasileira para serem considerados imortais.
Membro há 10 anos, o chanceler do Grupo Uninter e professor Wilson Picler, foi homenageado ao ser promovido como membro efetivo da cadeira de Martins Fontes. A mesma já foi ocupada pelos escritores José Carlos Veiga Lopes e Luizita Maria D’Albuquerque Teixeira. Picler foi representado pelo pró-reitor de pós-graduação Nelson Castanheira, que ocupa a cadeira de número 35.
Em seu discurso, Castanheira enfatizou a importância do reconhecimento de um órgão tão importante para a cultura paranaense e reafirmou o compromisso de Picler com o legado da educação. “As obras que serão deixadas pelo professor Wilson Picler são inúmeras e grandiosas. Dentre elas, o Centro Universitário Uninter que, em pouco mais de 20 anos, já graduou ou pós-graduou mais de meio milhão de alunos […], bem como a Fundação Wilson Picler que foi criada para perpetuar a pesquisa e a cultura em nosso país.”
Já o vice-reitor Jorge Bernardi ressaltou a importância das palavras e da língua. “Aprendi na faculdade de jornalismo que ‘uma foto vale mais do que mil palavras’. Nestes 45 anos que seguiram, desde que me formei na Universidade Federal do Paraná, tenho refletido sobre essa frase. Cheguei à conclusão de que a afirmação é relativa. Sim, uma fotografia pode revelar muita coisa, mas ela não diz tudo. Ela jamais poderá expressar, na sua essência, o sentimento de um poeta, a magia da descrição do pensamento do autor de uma crônica, de um ensaio, de um conto ou de um romance.”
O professor Clóvis destacou o que representa para ele e a instituição, ter mais um membro na Academia. “Para mim, é um prazer, é algo que remete a um apoio à cultura e à educação, que a gente tanto valoriza na instituição. Como professor é uma função minha também disseminar esse tipo de conhecimento, no caso, o acadêmico, mas sem esquecer da importância do conhecimento popular também. Então acho que é a união entre o popular e o acadêmico é que faz a diferença social.”
Autor: Igor Carvalho Horbach - estagiário de jornalismoEdição: Larissa Drabeski