PROFISSÃO

Professor lança livro sobre investigação profissional

A profissão de detetive particular foi reconhecida oficialmente em abril do ano passado por meio da Lei 13.432/2017. Agora, esse profissional pode colaborar com uma investigação policial, desde que autorizado pelo cliente e com anuência do delegado de polícia. Com base na nova lei, a Uninter criou o primeiro curso superior do Brasil de Investigação Profissional, com habilitação para detetive particular.

Professor do curso, Maurício Marques Canto Junior está prestes a publicar o livro “Fundamentos Legais da Investigação Privada”, que trata da aplicação do regime jurídico do detetive particular. Cada aluno receberá um exemplar no decorrer do curso como complemento às aulas e também como auxílio da tutoria. Além dos demais materiais disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), o aluno recebe um kit de investigação profissional, composto de aparelhos de gravação de vídeo e áudio, entre outros.

Segundo o coordenador do curso, Antoine Youssef Kamel, o livro é a espinha dorsal do curso. “É justamente a diferença entre contratar qualquer pessoa e contratar um graduado. Qualquer pessoa não vai saber em quais limites ela pode atuar e quais são as suas possibilidades, principalmente junto à investigação criminal, auxiliando os delegados segundo as normas legais”, afirma. A obra será publicada pela Editora Intersaberes.

Canto Junior abre o livro abordando o que caracteriza a atividade do detetive particular, ou seja, planejar e executar a coleta de dados e informações com vistas a aclarar interesses do seu cliente. O que significa isso? Primeiro, é importante entender que o detetive particular executa uma atividade de inteligência (inteligência individual, neste caso).

De acordo com a classificação brasileira de ocupações do Ministério do Trabalho e Emprego é necessário que quem tenha interesse de atuar na área de investigação particular tenha uma formação de 200 a 400 horas, no mínimo. No entanto, esse curso supre a necessidade legal e vai além, com uma carga horária de 1.824 horas ao longo de dois anos da graduação.

O curso tecnólogo é oferecido na modalidade de ensino a distância (EAD) e possui a estrutura curricular organizada nas áreas de Investigação e Inteligência, Polícia Científica: Prova e Local do Crime, Segurança e Proteção, Criminologia e Tecnologia Aplicada à Investigação. Na formação, que tem nível superior, serão desenvolvidas competências essenciais para atuação como profissional de excelência com habilitação para detetive particular.

O graduado poderá atuar em empresas de segurança, em organizações de investigação particular, ou como autônomo, auxiliando com ferramentas e conhecimento da área de inteligência para sanar dificuldades e investigar casos de interesse privado daquele que o contrata. Poderá participar também de concursos públicos que exijam formação nas áreas dos diversos órgãos da Polícia Militar, Civil e Federal.

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Autor: Ana Caroline Paulino e Valéria Alves – Estagiárias de Jornalismo
Edição: Mauri König
Créditos do Fotógrafo: Valéria Alves - Estagiária de Jornalismo

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