Professor do Centro Universitário UNINTER dá dicas sobre segurança na internet Brasil tem prejuízo bilionário devido a este tipo de crime
O crime cibernético gerou prejuízos de R$ 15,9 bilhões no Brasil no último ano, segundo estudo divulgado pela Norton da Symantec. A pesquisa mostrou que 28,3 milhões de pessoas foram vítimas deste tipo de crime no país.
Claudio Aparecido de Oliveira, Coordenador dos Cursos de Superior Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Sistemas para Internet do Centro Universitário UNINTER, comenta que ações simples podem ajudar a evitar ser vítima deste tipo de crime. “As ferramentas mais seguras para utilização de serviços bancários e compras na internet são os cuidados mais simples que o próprio usuário pode ter, como manter o computador com sistema operacional atualizado e com antivírus, por exemplo”, explica.
Além isso, Oliveira destaca que é importante nunca acessar sites desconhecidos ou clicar em links de mensagens suspeitas. “Se você não conhece o destinatário da mensagem não abra, delete. Parece uma dica básica, mas tem muita gente que se torna vítima acessando este tipo de conteúdo. Por isso, é importante não acessar arquivos que os contatos normalmente não enviariam, como exemplo: veja as nossas fotos, segue o arquivo que você solicitou, olha as fotos da festa. Enfim, existem várias mensagens com esses apelos para que você abra, enviadas por vírus instalados no computador dos próprios contatos”, lembra.
Outra dica importante do professor é nunca acessar banco ou efetuar compra na internet utilizando links compartilhados, conexões sem fio de shopping, lojas, hotéis, entre outros. “Não utilize equipamentos em lanhouses, laboratórios e equipamentos compartilhados para acessar bancos ou efetuar compras, pois pode haver no equipamento um software para leitura de teclado ou armazenamento de dados”. E continua: “além disso, não utilize senhas que possam ser deduzidas com facilidade como data de aniversário, nome de pessoas próximas ou placa do carro. São cuidados básicos, mas que precisam ser constantemente lembrados”, finaliza.