Presidente da ABED se impressiona com estrutura de superpolo em Brasília

Autor: Nayara Rosolen - Analista de Comunicação

O chanceler do Grupo Uninter, Wilson Picler, a diretora da Escola Superior de Educação, Humanidades e Línguas (ESEHL), Dinamara Machado, e o presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), João Mattar, realizaram uma visita especial ao superpolo da Uninter em Brasília (DF), na manhã de 12 de novembro de 2024. 

Na oportunidade, Mattar pôde conferir de perto o trabalho que o centro universitário tem realizado e a estrutura que tem oferecido aos estudantes. O presidente ficou “impressionado” com o tamanho da infraestrutura. Como um dos diferenciais, cita os laboratórios, completamente equipados para atender e proporcionar a melhor aprendizagem. 

“Impressiona muito ver os equipamentos. São laboratórios que reproduzem praticamente o que o aluno tem quando faz um curso presencial. Quem vai ao polo, é como se estivesse em uma universidade presencial e tendo a mesma condição, a mesma qualidade para estudar que tem o aluno [da modalidade] presencial. A gestora foi muito atenciosa, nos mostrou todos os espaços, então também fiquei impressionado com a capacidade de atendimento”, declara.  

Mattar destaca que a EAD se desenvolveu muito nos últimos anos e que há muitas instituições fazendo trabalhos muito sérios. Na Uninter, vê características específicas, não só de estrutura dos polos, mas também das aulas telepresenciais que são transmitidas de forma síncrona, em vários espaços, para diferentes cidades. “Especialmente quando são polos que atendem disciplinas da área da saúde, são muito ricos, porque têm muitos equipamentos”, salienta.  

Atento aos debates atuais que envolvem a EAD, Mattar está próximo e em constante conversa com instituições, para analisar as posições tomadas em relação às propostas de revisão que o Ministério da Educação (MEC) traz para a modalidade de ensino. 

“Ficou claro que a Uninter já estava preparada para as exigências do MEC. Mesmo que esteja se adaptando, já tinha decisões e estratégias que eram acima do exigido [até então]”, explica o presidente, que vê a regulação como algo positivo, quando se trata da reavaliação do referencial de qualidade e legislação. No entanto, pondera que há leituras erradas e alguns pontos precisam ser corrigidos. 

Para o presidente, o problema no Brasil se dá porque os referenciais de qualidade para a educação à distância no ensino superior eram de 2007, com quase 20 anos, por isso estavam defasados, em um setor muito dependente da tecnologia, que avança muito rápido. As novas diretrizes impactam principalmente cursos de licenciatura, no que diz respeito a aulas presenciais, carga horária e estrutura curricular. 

Contribuições da ABED e da Uninter para o novo marco regulatório 

A ABED, representada por Mattar, foi convidada e participou da 2ª Reunião Ordinária do Conselho Consultivo para o Aperfeiçoamento dos Processos de Regulação e Supervisão da Educação Supeior (CC-Pares), na Esplanada dos Ministérios, ainda no dia 12 de novembro. Lá, a Secretária da Seres, Marta Abramo, fez uma apresentação de tópicos discutidos pelo órgão. Posteriormente, a ABED divulgou uma manifestação a respeito das propostas, com contribuições para a redação do novo marco regulatório da EAD. 

Um dos pontos explicitados, e também comentado por Mattar em entrevista para a CNU, se dá acerca do conceito de presencialidade, definido pela Seres como uma “participação física do estudante em local e tempo pré-determinados, com controle de frequência, para exercer atividades formativas, na sede da instituição (…)”. 

O presidente explica que, para a ABED, o conceito deveria ser ampliado e considerar também as aulas síncronas com os professores, uma vez que o remoto, especialmente após a pandemia, já acontece inclusive no mercado de trabalho. Além disso, o documento lista outras preocupações, como a atividade síncrona regulada, os formatos de oferta dos cursos de graduação, o polo de educação a distância, as avaliações de aprendizagem e o corpo docente e mediadores pedagógicos. 

“Entendemos que ainda precisa haver um pouco mais de debate antes de partir para a redação da legislação. Ainda faltam alguns pontos a serem resolvidos, mas, em geral, o processo foi muito bem conduzido pela Seres, que nos ouviu bastante. Agora, é o momento do acerto fino e aí surgem algumas dúvidas pontuais. Entendemos que, com um pouco mais de discussão, ainda dá para chegar em um consenso nessas questões que ainda ficaram em aberto”, afirma Mattar. 

O presidente salienta que hoje a Uninter é uma instituição de destaque no país e isso mostra o porquê cresceu, por isso “tem um papel importante nessa solução sobre a qualidade”. “E é bom que esteja dando voz, participando de audiências, porque a gente tem que ter justamente as grandes instituições contribuindo e mostrando o que estão fazendo. Senão, a opinião pública fica com uma visão muito distorcida, enviesada, de que EAD é só enganação. A Uninter contribui muito para mostrar que não é isso, que ela já fez até agora e continua fazendo”, conclui o profissional.  

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Autor: Nayara Rosolen - Analista de Comunicação
Edição: Larissa Drabeski
Créditos do Fotógrafo: Arquivo Pessoal


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