ACESSIBILIDADE

Por uma inclusão em todos os sentidos, sem restrições

Uma parcela significativa da população brasileira possui pelo menos algum tipo de deficiência. São cerca de 45 milhões de pessoas que necessitam de políticas públicas para garantir seu acesso aos mais variados serviços.

Segundo dados do Censo da Educação Superior de 2015, quase 38 mil matrículas, nos 20 maiores cursos de graduação em número de concluintes, foram de pessoas que declararam ter algum tipo de deficiência. Destes, pouco mais de 12 mil ingressaram de fato em alguma instituição, mas menos de 6 mil chegam a completar os cursos.

Na Uninter, o Serviço de Inclusão e Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais (Sianee) se preocupa com  cada um desses alunos que necessitam de uma atenção especial. Através da implementação de melhorias na instituição, o objetivo é que este número, tanto de ingressantes como de concluintes, possa aumentar cada vez mais.

No final do mês de agosto, com o apoio da Reitoria da Uninter, a equipe do Sianee e responsáveis de diversos setores da instituição, como a pró-reitora de assuntos institucionais, Denize Carneiro Campos, participaram de uma reunião para a implantação do Comitê de Acessibilidade Uninter.

O Comitê vai trabalhar com questões de inclusão em todos os sentidos, incluindo a acessibilidade digital, comunicacional, pedagógica, atitudinal, física e arquitetônica, em todas as áreas da Uninter.

A coordenadora do Sianee, Leomar Marchesini, que será uma das responsáveis pelo grupo, fala sobre a importância da inclusão. “Para uma instituição de ensino ser inclusiva, não basta ter um núcleo de inclusão. Todas as áreas da organização precisam entender sobre inclusão e respeitar os princípios para a promoção da acessibilidade. Em outras palavras, precisam destruir as barreiras, os impedimentos para o bom desempenho de alunos e colaboradores com deficiência”, afirma.

Ela ainda falou sobre a dimensão do trabalho que vai ser feito através do comitê. “Por exemplo, um professor precisa saber dar uma aula numa turma onde haja aluno cego e aluno surdo. O material didático usado tem que ser acessível aos cegos e aos surdos. O Marketing, ao enviar um e-flyer, tem que mandar junto o comunicado acessível para que os cegos possam ouvir no computador. Onde há uma escada tem que ter uma rampa. E assim por diante”, completa.

O Comitê de Acessibilidade Uninter:

Denize Carneiro de Campos – Pró-reitora de Assuntos Institucionais

Lindsay Azambuja – Diretora da Editora InterSaberes

Shekying Ling – Gerente do Jurídico Acadêmico

Newton Ceccon – Sistemas Educacionais

Valéria Gonçalves – Atendimento aos Polos

Milena Muller – Arquitetura e Administração Predial

Sérgio Demomi – Gerente dos Estúdios

Igor Pacheco – Gerente do Marketing

Joel Ferruci – Gerente do RH

Leomar Marchesini – Coordenadora do Sianee

Equipe técnico-administrativa do Sianee: Carlos Eduardo da Silva, Daniela Martins Truccolo, Gloria de Saavedra e José Rafael Lunkes

 

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Autor: Jaqueline Deina - Estagiária de Jornalismo
Edição: Mauri König / Revisão textual: Jefferson Ferro


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