PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

Por que é melhor aprender brincando?

Teve um tempo em que brincar e aprender eram atividades separadas. Mas hoje, brincar é sinônimo de aprender. A educação tem ido além do quadro e do giz. O polo da Uninter em Caratinga (MG) preparou um curso de extensão para os alunos da graduação aprenderem técnicas de ensino utilizando brinquedos e brincadeiras. A aula ocorreu no dia 19 de abril, teve duração de quatro horas e foi destinada a estudantes de licenciatura em Pedagogia, Psicopedagogia, Educação Física, Letras, Filosofia, Sociologia e Artes Visuais.

Brincadeira educacional tem o objetivo de desenvolver a relação social entre os colegas de sala. As atividades estimulam características, como boa argumentação, defesa de ideias, liderança, proatividade e respeito. A técnica também leva crianças a simularem situações reais que enfrentarão durante a vida adulta, como decidir em conflitos e agir sobre pressão.

Os exercícios utilizados nas escolas são os mais diversos. Porém, o foco foi em jogos envolvendo música, expressão facial, teatro e esportes. Analisando as atividades expostas, os alunos da Uninter puderam entender as diferentes etapas no ensino e como encontrar interferências no aprendizado de determinadas crianças. Em seguida, auxiliar o aluno que apresentou alguma dificuldade em determinada área.

Jogos que envolvem montagem de estratégias foram sugeridos na palestra, para que as crianças avaliem quais as melhores decisões a tomar em determinados momentos. “Recursos alternativos para educar são importantes, pois as pessoas aprendem de formas diferentes. Nem sempre o ensino sistêmico vai ser o mais eficaz para determinados perfis”, afirma o pedagogo e tutor do polo, Gustavo Franca.

Sugerindo novas atividades

Não existe um padrão de brincadeiras. Os educadores podem sugerir novas formas de atividades que ensinem e auxiliem no desenvolvimento das crianças. Assim que um professor tem uma ideia concreta deve apresentar a equipe psicopedagógica da escola, eles avaliarão se a estratégia pode ou não ser aplicada em sala.

A escola leva em consideração que a atividade tem obrigatoriedade de ser inclusiva e deve atender às necessidades de todos os alunos que estiverem em sala de aula. Após uma fase de experimento, os resultados são avaliados. Com os dados em mãos, a equipe decide juntamente se o exercício vai continuar.

 

 

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Autor: Arthur Neves - Estagiário de Jornalismo
Mauri König


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