Polos de Santa Catarina dão exemplo de gestão na pandemia

Todos nós já sentimos e continuamos a sentir de alguma forma o impacto da pandemia sobre a nossa vida pessoal e profissional. Nos últimos meses, os colaboradores da Uninter precisaram descobrir diferentes maneiras de continuar realizando atividades que não podem mais acontecer de forma presencial.

As aulas inaugurais que acolhiam novos alunos e os apresentavam à estrutura dos polos e seus respectivos orientadores, por exemplo, tiveram de ser suspensas. Trata-se de um momento interativo muito importante para os estudantes que estão ingressando na vida acadêmica. Por essa razão, as equipes dos polos de Itajaí (SC), Navegantes (SC) e Balneário Camboriú (SC) estiveram trabalhando em equipe para fazer com que mesmo a distância os alunos continuassem a receber todo o suporte possível e necessário durante esse período.

O gestor da Central de Notícias Uninter (CNU), Manoel Áureo Germano, esteve nos polos dessas três cidades em visita relacionada ao projeto “Aprendi, agora faço”, que busca conhecer histórias de sucesso de egressos da instituição. Durante a visita, Germano conversou com Regiane Ramos – gestora dos três polos – para falar sobre como está sendo a gestão durante a pandemia.

Regiane explica que, primeiramente, a decisão tomada durante uma reunião foi a de que os orientadores iriam realizar atendimento em Home Office, e a secretária ficaria quinze dias em casa. Mas a partir desse momento, a equipe foi por outro caminho. “Nós montamos grupos no WhatsApp que nós chamamos de acolhimento (sendo um deles para cada polo). As meninas da secretaria realizam a matrícula, postam o RU e o número do aluno no grupo, assim eu desejo boas vindas e me apresento como diretora do polo, desejando que ele(a) seja muito bem-vindo”, explica. Em seguida, a secretaria direciona também o estudante para seu orientador, informando que dia ele (a) está disponível para que eles possam agendar uma aula inaugural online e o acolhimento de sua área específica.

“Nós conseguimos transmitir o acolhimento que o aluno tinha no presencial. Isso é interessante porque o feedback é excelente e o aluno vê que foi acolhido, recebeu todas as informações e acaba indicando novos alunos, e a maioria das nossas matrículas são indicações. Já teve uma aluna que trouxe nove colegas da empresa dela”, conta Regiane.

A importância de ouvir o estudante

Durante a visita, Germano também esteve com a professora Keila Christina, dos cursos de Engenharia da Uninter. Ela ingressou na instituição no período de pandemia. Além de professora, também é orientadora educacional e trabalha à tarde na instituição. Durante a conversa, ela comentou sobre a transição que todos os professores do mundo tiveram que enfrentar: “Quando eu entrei aqui, o meu contato com os alunos sempre foi pelos grupos, mas não apenas jogando informações. Eu acredito que nesse momento que estamos passando os alunos necessitam de uma atenção maior, mesmo os que já vinham estudando a distância e estavam acostumados a ter autonomia”, afirma.

Keila também cita a importância do atendimento individualizado e de entender os diferentes perfis de aluno, pois isso faz bastante diferença na sua vida e é algo que o ajuda a se manter no curso. Alguns não gostam de aulas inaugurais, por exemplo, mas alguns precisam desse momento.

“Enquanto nós observamos que alguns polos diminuíram a carga horária, eu fiz o contrário, eu a aumentei. O aluno mandou uma mensagem de manhã eu vou responder de manhã, e o feedback que a gente recebe depois é excelente. As mensagens que eles mandam, eles gravam vídeos, participam, e nós vemos a alegria que eles têm em vestir a camisa do curso e dizer que ali eles estão tendo suporte. Muitas vezes o aluno está reclamando e nem é por causa da faculdade, mas é porque ele quer ser ouvido. Todo mundo se reinventou nesse momento”, diz Keila.

Além dos polos citados, Germano também esteve nos polos de Blumenau (SC) e Ingleses (Florianópolis, SC).

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