Pesquisadores de olho na “Lua de sangue”
Você sabe o que é a “Lua de sangue”? O nome pode causar certo estranhamento, mas não há o que temer: a associação com o sangue se dá pelo fato de a Lua ficar com uma coloração avermelhada. Trata-se de um belo fenômeno astronômico que atrai a atenção de todos os que se deparam com ele.
O fenômeno surge quando a “super Lua” (situação em que a Terra se encontra no ponto mais próximo do seu satélite) ocorre juntamente com um eclipse solar (alinhamento completo do Sol, Terra e Lua). Como o satélite está muito próximo da Terra, sofre a incidência de raios solares que só produzem luzes de baixa frequência, resultando em um reflexo de cor avermelhada.
No dia 21 de janeiro, esse fenômeno pôde ser visto no céu do Brasil. O grupo de pesquisa Ciência, Tecnologia e Interdisciplinariedade, do Mestrado em Educação e Novas Tecnologias da Uninter, não perdeu a oportunidade e promoveu um evento de observação. A atividade foi coordenada pelo professor Germano Afonso, com a participação dos professores Jorge Bernardi e Yuri Afonso.
Durante o evento, o professor Germano falou sobre os mitos indígenas e sua interpretação dos fenômenos astronômicos. Neste caso, seria uma onça devorando a Lua: “A cor avermelhada da Lua eclipsada é o seu próprio sangue que a oculta”, explica. Fenômeno raro, a Lua de sangue só poderá ser vista novamente nos anos de 2032 e 2033.
Autor: Igor Ceccatto – Estagiário de JornalismoEdição: Mauri König / Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Germano Afonso