Perita em excelência, Uninter conquista mais uma nota máxima do MEC
Autor: Nayara Rosolen - Analista de ComunicaçãoPrestes a completar dois anos de existência, marcado em 24 de outubro de 2024, o curso de Tecnologia em Perícia Judicial e Extrajudicial da Uninter foi reconhecido com a nota máxima do Ministério da Educação (MEC). Criado com o intuito de formar profissionais que possam contribuir com o Poder Judiciário, a formação ainda é inovadora, a única do Brasil com essa nomenclatura a nível de graduação.
“Fiquei extremamente feliz com o resultado. E não sou só eu. Sem toda a equipe que a Uninter tem, o resultado não chega no que a gente pretende, que é ser reconhecido com excelência pelo que a gente faz. O que eu escutei [dos avaliadores] foi que toda a equipe mostra o amor que tem em atuar com a educação e estar nessa instituição”, comenta a coordenadora Daniele Assad.
Há 18 anos na Uninter, Daniele conta que o tempo de empresa do corpo docente chamou a atenção da comissão avaliadora. A maioria dos profissionais tem mais de uma década de atuação na instituição. “Mostra o quanto nós fazemos e fazemos por excelência, por qualidade. E que nós cumprimos o que prometemos”, salienta.
A coordenadora explica que o curso não forma peritos, mas assistentes técnicos. Isso, porque existem perícias específicas, como peritos formados em Administração ou peritos formados em Direito, por exemplo, que serão nomeados pelo juiz para atuar em determinadas causas. Já o assistente técnico, pode ser contratado por qualquer uma das partes do processo, vai auxiliar e pode pedir ao juiz para impugnar a perícia realizada, mediante a relatório.
A profissional pontua que, embora exista um número considerável de peritos, há um grande índice de processos, o que aumenta a demanda do mercado e demonstra a importância dos assistentes. É possível contar com uma equipe multidisciplinar para atender à perícia, por isso o estudante da graduação passa pelo conhecimento de vários tipo, ainda que não de forma aprofundada. Como, por exemplo, perícia ambiental, médica, previdenciária, tributária e trabalhista, multimídia forense, mediação e arbitragem, entre outros.
Tudo isso sem deixar de lado a curricularização da extensão, na qual o estudante direciona o olhar para a realidade loco-regional e elabora um pré-projeto que é aplicado na região onde vive. O projeto deve ser relacionado com as disciplinas e é o momento em que o graduando devolve à comunidade o conhecimento adquirido no ensino superior. “Ele torna o aprendizado significativo”, complementa a coordenadora Daniele.
De acordo com a coordenadora, o curso aproxima para a área muitos estudantes que não estão inseridos em campos de perícias específicas, com uma visão de que também podem contribuir dentro do Poder Judiciário.
“Existem lacunas em um processo. Embora o juiz tenha, sim, já uma visão geral dos pedidos das partes, ele precisa de provas que o ajudem. Dizemos que a prova pericial é o convencimento do juiz, com provas que convençam ele de que aquela sentença está realmente devida e que ele tem como fundamentar mediante às provas. É por isso que existe a perícia. A atuação [do estudante de Perícia Judicial e Extrajudicial] se dá essencialmente nesse auxílio”, afirma.
Por isso, a coordenadora esclarece que a pessoa que tem interesse na área deve realizar o curso se: quer fazer a diferença e contribuir com a sociedade; gosta de seriados criminais, embora a maior parte dos acontecimentos sejam de ficção científica; e tem o desejo de ajudar no judiciário, mas não quer advogar. Para isso, é necessário ter curiosidade, ser investigativo e tem que gostar de ler, “porque quem não lê, não interpreta e não escreve”.
Daniele ressalta que os estudantes não precisam ter nenhuma formação prévia, pois a graduação não exige nenhum pré-requisito. Porém, a profissional diz que existem muitos alunos já formados e atuantes na área, que ingressam para complementar a formação. Muitos também se mantém na instituição após a formação e realizam outros cursos para ampliar o leque de atividades.
Isso os torna “profissionais diferenciados, porque a formação dele não acontece só naquele nicho de mercado. O estudante amplifica a formação, porque tem acesso a vários nichos dentro da instituição”, conclui a coordenadora.
“A nota máxima me faz entender que estou no caminho certo”
Ana Paula Felicidade, atualmente com 44 anos, está no primeiro ano da graduação e voltou para os estudos 25 anos após interromper o ensino médio, aos 16 anos de idade. Na época, a jovem passava por algumas questões de saúde. Com mais quatro irmãos em casa, a família passou por muitas privações, como a escassez alimentar, o que desencadeou uma anemia forte.
Aos 18 anos, Ana Paula começou a trabalhar em salão de beleza e, mesmo sem um curso, aprendeu na prática a ser manicure. Lá, ficou por mais de 15 anos, aprendendo também os cuidados com cabelos e sobrancelhas. Aos 37 anos, casou com o marido, Leandro, e hoje se dedica aos fazeres de casa e à maternidade.
Após o nascimento da filha, Beatriz, surgiu o desejo de voltar a trabalhar. “Mas não em salão de beleza, porque hoje sinto muito desconforto na coluna. Pensei que o melhor fosse voltar a estudar para conseguir um trabalho que me traga melhor remuneração para ajudar meu esposo a cuidar da nossa filha”, conta Ana Paula.
A estudantes buscou o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (ENCCEJA). Com a conclusão dos graus fundamental e médio, realizou um curso técnico de Perícia Grafotécnico e gostou da área, o que a fez pesquisar por um curso de Perícia Judicial. Residente da cidade de Nova Iguaçu (RJ), não encontrou a graduação na região, até se deparar com o curso no polo da Uninter no município.
“Minha experiência na instituição está sendo muito boa, tenho aprendido bastante e me surpreendido cada dia mais com a amplitude do curso, por ensinar vários tipos de perícias. A flexibilidade de horários, o suporte ao aluno e o reconhecimento que a instituição tem, contribuem bastante para a minha formação profissional. A nota máxima de reconhecimento do MEC me faz entender que estou no caminho certo”, declara.
Vinculado ao polo Sítio Cercado da Uninter, em Curitiba (PR), Ademir da Silva, com 51 anos, decidiu buscar pelo curso após realizar uma pós-graduação em Direito Médico. O profissional é sócio-proprietário na Thaoski Corretora de Seguros e Preidência Ltda. e explica que os conhecimentos na área jurídica e de perícias fazem parte da regulação de sinistros.
“A área de perícia me chamou atenção e percebi que existe no meu ramo de atividade uma oportunidade e um amplo campo de atuação. O material didático é excelente e os professores são excelentes, com profundo conhecimento da matéria a qual ministram”, afirma.
Ademir acredita que o reconhecimento conquistado no MEC é importante, pois o ajuda profissionalmente. “O modelo EAD [educação à distância] me atende em relação a minha disponbilidade de tempo e achei o modelo didático da Uninter perfeito”, acrescenta o estudante.
A coordenadora Daniele acredita que a experiência vivenciada e relatada pelos estudantes muito se deve à estrutura que encontram ao longo dos estudos. Além das aulas interativas e diferenciadas, assim como eventos e programas da ESGPPJS que englobam todas as formações, os estudantes ainda realizam atividades práticas, como a de Direito Tributário, na qual fazem o cálculo do imposto de renda onde vivem e também envolve a comunidade.
As obras específicas são escritas por profissionais renomados da área. São exclusivas do curso e podem ser acessadas em formato digital, onde os estudantes estiverem. Um exemplo é o livro Perícia Papiloscópica e Reconhecimento Facial, escrito pelo perito da Polícia Científica do Paraná, Pedro Henrique Canezin. Assim como curso de inglês gratuito, o U-best, disponibilizado pela instituição para todos os estudantes.
“Acho que toda a ramificação e o que nós conseguimos propor aos alunos, ajuda com que eles escolham o curso. O acompanhamento é muito efetivo e, com a tutoria humanizada, conseguimos fazer com que ele permaneça”, finaliza Daniele.
Autor: Nayara Rosolen - Analista de ComunicaçãoEdição: Larissa Drabeski
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