Para quem quer empreender, muitos sonhos. O conhecimento fica por conta da Uninter
Autor: Fillipe Fernandes e Nayara Rosolen - Estagiários de JornalismoDesde o segundo semestre de 2019, a Uninter e a prefeitura de Curitiba realizam uma parceria que visa capacitar microempreendedores para desenvolver ou aprimorar seus negócios. A participação da instituição na segunda edição do programa Bom Negócio foi realizada em sete semanas, entre 02.jun.2020 e 16.jul.2020, formando 62 empreendedores.
Durante essa jornada, realizada pela primeira vez de forma inteiramente online pela plataforma de conferências da Uninter, o Univirtus Reuni, várias temáticas do universo empreendedor foram apresentadas pelos professores da Escola Superior de Negócios e da Pós-graduação da instituição. Desde gestão de pessoas, passando pelo marketing digital, até finanças e sustentabilidade. Houve uma grande adesão dos alunos, mesmo à distância.
Para a professora Andressa Meneghelli, que lecionou Gestão de Pessoas – Encorajando Talentos, houve bastante troca de experiências. “Foi possível perceber o engajamento dos participantes nas atividades propostas, compartilhando suas experiências que enriqueceram as vivências no decorrer das aulas, foi bem interativo”.
O universo das startups foi abordado pela professora Elaine Hobmeir, coordenadora da Unintertech, que ficou surpresa com a dedicação dos alunos. “Tínhamos um bom número de alunos participando, ou melhor, ouvindo, mas me surpreendi como mesmo em uma pandemia, houve uma grande participação”.
A professora Shirlei Camargo, tutora do curso de Gestão Comercial, lecionou Mercado, Produto, Vendas e o Novo Cliente, comentou que a prática das aulas já possibilitou melhorias para os participantes do programa. “Foi muito bacana! Eles foram muito participativos e tem histórias de vida muito legais. Além disso, tive retorno de empresários que reestruturam todo o seu negócio baseado nas pesquisas feitas com as dicas que nós passamos”, comenta.
Mesmo com a timidez de alguns alunos, as aulas de Finanças e Sustentabilidade da professora Pollyanna Gondin, tutora no curso de Blockchain, Criptomoedas e Finanças na Era Digital, sucederam tranquilamente.
“Foi uma experiência positiva e desafiadora lecionar dessa nova forma. Os alunos ficaram tímidos no começo, mas participaram bastante, principalmente através do chat. Alguns por vídeo. Alguns participantes mandaram mensagem agradecendo, dizendo que gostavam da área de finanças. Os alunos foram ativos e trouxeram muitas dúvidas”.
O professor Joni Borges, tutor do curso de Gestão Financeira, também estava nas aulas de finanças e vislumbra um futuro de parceria entre a Uninter e a prefeitura de Curitiba. “A resposta dos alunos foi excelente e isso nos dá muito orgulho e ânimo para continuar nessa parceria”.
Uma amostra do conhecimento adquirido pelos alunos
O professor Elizeu Alves, coordenador dos cursos de Gestão Comercial e Varejo Digital, executor do programa Bom Negócio pela Uninter, entende que a prática realizada nas aulas auxiliará os empreendedores. “Os alunos tiveram acesso aos nossos professores, que são experts, e com isso podem ampliar seus conhecimentos. Como a nossa parte do programa é a mais prática, os alunos conseguem aplicar as ferramentas que conheceram em suas empresas”.
O diretor da Escola Superior de Negócios, Elton Schneider, entende que sonhos e gestão caminham juntos. “Construir um negócio é igual a construir os seus sonhos, somos especialistas em ajudar as pessoas a construir os seus sonhos de uma profissão, de um emprego, de um curso superior. Temos o conhecimento sobre gestão, temos os professores com experiência acadêmica e empresarial para ajudar pessoas que querem construir os seus negócios e os seus sonhos. Nosso papel? Facilitar o processo. A importância disso? Reduzirmos a possibilidade de que este sonho não dê certo. Não existem ideias de negócios ruins, muitas vezes o que falta é gestão. Nisso somos bons”, afirma.
Por estar em constante transformação, a formação continuada é peça-chave para o desenvolvimento da prática empreendedora. É preciso estar alinhado a novas práticas que facilitam a gestão de negócios. Abaixo, segue um glossário reunindo os principais termos citados pelos professores durante as aulas do programa Bom Negócio, e que você deve conhecer.
BMY – Sigla que significa Business Model You (Modelo de Negócios Pessoal, em livre tradução), consiste em se enxergar como uma empresa e traçar um plano de negócios com foco no seu crescimento pessoal.
BMG – Sigla de Business Model Generation (Modelo de Gerenciamento de Negócios, em livre tradução), ferramenta de gestão que permite observar todo o funcionamento da organização de forma resumida por meio de blocos de ação em cada setor.
Fluxo de caixa – Controle da movimentação financeira da empresa, auxilia a verificação de quanto dinheiro está entrando (por meio de valores a receber) e saindo (por meio das despesas) da organização. Fundamental para qualquer empreendimento.
Macroeconomia – Envolve o estudo econômico de um setor, região ou organização como um todo, levando em conta seus subfatores correlatos. O PIB (Produto Interno Bruto) de um país, nível de preços, poupança, investimentos, balança de pagamentos e nível de desemprego, são analisados de forma conjunta na macroeconomia.
Microeconomia – Estudo econômico de como os agentes individuais que compõe a economia interferem nela. É um entendimento mais restrito a relação entre consumidor e empresa, por exemplo.
MPV – Sigla para Minimum Viable Product (Produto Mínimo Viável, em livre tradução). Acontece quando as empresas querem testar o sucesso de um novo produto com o mínimo de investimento nele. Útil para diminuir o risco de perda de capital.
Pitch – Apresentação curta, normalmente de até 10 minutos, que serve para os empreendedores venderem o projeto de sua empresa para potenciais investidores.
Revolução digital – Processo histórico também conhecido como Terceira Revolução Industrial, começou na segunda metade do século XX e perdura até os dias de hoje, com ciclos cada vez mais rápidos de digitalização de processos operacionais e aprimoramento de práticas no universo digital.
Startup – Empresas ou projetos de empresas que tem em seu cerne o uso da tecnologia para ganhar crescimento exponencial sem necessariamente crescer a estrutura física da empresa. Normalmente são do ramo de tecnologia e aplicativos, pois, essas modalidades de negócios permitem o aumento dele a um custo baixo.
Survey – Tipo de pesquisa que usa da análise quantitativa para conhecer as características predominantes em um determinado grupo de indivíduos. Normalmente utilizada pelas empresas para a criação de novos produtos e serviços.
Autor: Fillipe Fernandes e Nayara Rosolen - Estagiários de JornalismoEdição: Mauri König
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