Para aprender com quem chegou lá
Calouros de Publicidade e Propaganda da Uninter tiveram a oportunidade de conversar com egressos do curso no dia 7 deste mês. Andressa Nascimento, Diego Machado e Guilherme Kaleo, formados entre os anos de 2015 e 2017, compartilharam com os alunos informações atualizadas sobre o mercado de trabalho e também deram valiosas dicas para quem quer ser um publicitário de sucesso.
Guilherme Kaleo lembrou que há quatro anos era ele quem estava sentado naquelas cadeiras aprendendo sobre a profissão. Ele conta que o aluno precisa desenvolver suas capacidades técnicas durante o período da faculdade. “Usem e abusem de todos os recursos que a faculdade fornece. Aproveitem os estúdios de rádio e TV mesmo sendo publicitários, a Grafita, nossa agência júnior, e todos esses recursos que a Uninter oferece para desenvolver e aperfeiçoar suas técnicas”, explica.
Os egressos falaram sobre as oportunidades no mundo digital, que englobam o campo do social media e atraem muitos publicitários hoje em dia. Uma das possibilidades é trabalhar como freelancer com clientes fixos, podendo assim viver como um autêntico nômade digital – neste caso, ser fluente em inglês ou espanhol ajuda bastante.
Guilherme comentou que todo ano a publicidade ganha uma “palavra do ano”, um conceito que representa a grande tendência do mercado. A palavra escolhida em 2018 foi “machine learning”, que nada mais é do que a funcionalidade que dá aos computadores a capacidade de aprender por conta própria, corrigindo os algoritmos a partir de seus erros e tornando-se capazes de responder a novas situações. Esse avanço tecnológico está impactando no mercado da publicidade, exigindo dos profissionais atualização constante para que não percam espaço para as máquinas.
Um ponto chave na conversa foi a importância de se criar um portfólio durante a graduação: trata-se do conjunto de produções que o aluno desenvolve durante o curso e que será seu cartão de visitas na hora de procurar uma vaga no mercado. A nova grade curricular da Uninter dá aos alunos a possibilidade de fazer três produções durante cada ano letivo, o que é de grande ajuda para a formação do portfólio.
“Se você chegar ao final do curso e não ter portfólio, está atrasado. Conheço gente que se formou em publicidade e que nunca fez um portfólio. Por que o mercado vai contratar alguém que não tem nada pra mostrar? Não faz sentido”, afirmou Guilherme.
Andressa Nascimento, que já está há alguns anos no mercado, falou da importância do conteúdo passado pelo professor em sala. “Sigam o que os professores falam, se empenhem para fazer cada trabalho, artigo, pesquisa, como se fosse realmente para um cliente final, como se daquilo ali dependesse sua vida, porque é assim que vocês vão trabalhar futuramente”, enfatizou.
A jovem publicitária também falou sobre aproveitar as oportunidades para ganhar experiência durante o curso. Ela, por exemplo, fez trabalho voluntário na ONG Médicos de Rua, que foi criada nos Estados Unidos para levar atendimento médico para as pessoas em situação de rua. O projeto já chegou em Curitiba e Andressa, que é uma das responsáveis pela área de comunicação, está convidando alunos de Publicidade e Jornalismo para trabalhar voluntariamente. Quem participar do projeto receberá horas complementares, além de uma experiência valiosa para seu currículo.
Para Débora Tamhing, estudante do primeiro período do curso, a conversa foi muito esclarecedora. Ela disse que tinha ideias erradas sobre a atuação na profissão. “Há muita segmentação em cada área dentro de uma agência de publicidade. A gente tinha a ideia de que publicitário era uma coisa só, e aprendemos que você pode ter uma ramificação imensa dentro da área de publicidade”, comenta.
Autor: Ilana Zaze – Estagiária de JornalismoEdição: Mauri König / Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Ilana Zaze – Estagiária de Jornalismo