Os dois mundos de Leila: das operações policiais nas ruas para o mundo cibernético
Autor: AssessoriaO mundo cibernético sempre exerceu fascínio na policial militar Leila Fabíola Ferreira, 32 anos, a quarta filha do casal Elisabete e João Batista. Essa curiosidade pessoal a levou ao mundo da robótica e da inteligência artificial há pelo menos cinco anos, quando ingressou primeiro no curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas e, depois, no curso de Engenharia da Computação na Uninter.
“Sempre quis saber o que se escondia dentro dos computadores, desde a organização das peças à transmissão de dados”, afirma Leila Fabíola, que acaba de ingressar no Mestrado em Computação Aplicada – Rede de Computadores e Sistemas Distribuídos na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Ela desenvolveu pré-projeto para encontrar anomalias em redes de computação, na área de Machine Learning, ou aprendizado de máquina.
Leila Fabíola sabe que a profissão escolhida não é simples, exige dedicação e, sobretudo, lidar com o preconceito. “É um meio masculino, e aos poucos vem sendo ocupado por mais mulheres”, diz. No curso de Engenharia de Computação, eram sete mulheres no início e duas ao final. No trabalho, na divisão de Tecnologia da Polícia Militar do Paraná, a situação é parecida. Mas nada disso é empecilho para ela se dedicar à montagem de infraestrutura, cabeamentos e configuração de datacenter.
O desafio maior está em conciliar os estudos com os horários do seu trabalho – Leila é soldado da PM do Paraná . “O meu horário é administrativo e na maioria das vezes atuo nas operações especiais, em especial neste último ano com a pandemia em vigor, o que acaba dificultando a frequência nas aulas”, explica. De qualquer forma, ela aproveita os horários livres para se dedicar exclusivamente aos estudos e a prospectar oportunidades fora do Brasil. “Quero seguir a carreira acadêmica em países que tenham bastante atuação em pesquisas e tecnologia”, afirma.
Curso presencial
Leila Fabíola formou-se em Engenharia da Computação no ano passado. Fez o curso presencial da Uninter e gostou muito da qualidade ofertada, bem como dos docentes. “Os professores forneceram toda a possibilidade de conhecimento para que os alunos captassem e ampliassem as informações”, ressalta.
Na graduação, participou de dois projetos de pesquisa do Grupo de Inovação, Tecnologia e Sustentabilidade (GITS) da Escola Superior Politécnica da Uninter: Luva Tradutora da Língua Brasileira de Sinais, sob orientação do professor Charles Way Hun Fung, e do desenvolvimento de um biodigestor com controle inteligente, sob orientação do professor Marcos Baroncini Proença. Por dois anos seguidos (2018 e 2019), ganhou menção honrosa de melhor trabalho de apresentação oral no ENFOC (o grande evento de produção científica da instituição).
Engenharia de Computação
Na Uninter, o curso de Engenharia da Computação é ministrado nas modalidades presencial e a distância (EAD). Ofertado desde 2015, é reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) e cadastrado no CREA – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia. Atualmente, possui mais de 1.700 alunos ativos em todo o Brasil.
Dentre seus diferenciais, estão a entrega dos LPI’s – Laboratório Portátil Individual, para que os acadêmicos realizem suas atividades práticas e seus experimentos a qualquer momento, em suas próprias casas. Os estudantes também tem acesso a bibliotecas virtuais que contemplam todos os livros utilizados durante a graduação. Além disso, os alunos da modalidade EAD recebem acompanhamento de tutoria pelos próprios professores autores do material de estudo e produtores das aulas presenciais. Os acadêmicos, de ambas as modalidades, podem participar dos programas de iniciação científica.
Autor: Assessoria