Os desafios da mudança no universo do secretariado
Letícia Costa – Estagiária de Jornalismo
Seja no meio pessoal ou profissional, as mudanças acontecem o tempo todo e, no mundo contemporâneo, cada vez mais depressa. A maneira como cada um lida com essas alterações é o que determina a forma como vivemos. Pensando na relevância do assunto, a coordenação do curso de Secretariado Executivo da Uninter promoveu na segunda-feira (24) um encontro diferente do habitual, cujo tema era “os desafios da mudança”, ministrado pela coaching, administradora e docente de pós-graduação Erika Gisele Lotz.
Os estudantes que compareceram ao encontro perceberam logo no início a quebra dos padrões de uma palestra convencional. Erika pediu que todos formassem um círculo, pois, segundo a professora, nesse formato todos se tornam iguais, sem maior ou menor titulação. Nesse tipo de metodologia, conhecida como open space, o grupo parte de um tema central e, em seguida, outros assuntos relacionados a ele são propostos pelos participantes. E assim criam-se grupos de conversas.
Segundo Erika, a metodologia utilizada é fundamentada na Art of Hosting, que significa “arte de anfitriar”, uma forma de aproveitar o conhecimento coletivo e a capacidade de auto-organização de grupos. Para a professora, o debate se aprofunda no momento em que as pessoas que têm o mesmo interesse. Ao final, acontece o trabalho chamado de “a colheita”, no qual todos os subgrupos levam ao grande grupo o que foi mais significativo.
“No Secretariado, especificamente, você tem duas maneiras de lidar com as mudanças. De forma reativa, simplesmente lidando com os problemas que vêm, ou criando a mudança que você deseja ver, que é uma perspectiva proativa, inovadora”, diz a professora.
A coordenadora do curso, Vanderleia Stece de Oliveira, destacou que a prática das atividades das secretárias envolve constantes mudanças. “No curso de Secretariado Executivo, principalmente por conta da dinâmica das atividades secretariais, da quantidade de tarefas que o profissional precisa lidar e das mudanças de gestão, o profissional precisa estar resiliente para se adaptar a essa mudança que acaba sendo constante”, diz.
Edição: Mauri König