Orquestra Uninter comemora 2 anos com especial na Capela Santa Maria

Autor: Nayara Rosolen - analista de comunicação

De clássicos do cinema internacional à música popular brasileira, o concerto Primavera em Harmonia, realizado pela Orquestra Uninter, preencheu as poltronas de todos os cantos da Capela Santa Maria, em Curitiba (PR). O evento em comemoração aos dois anos da formação musical envolveu o público por mais de uma hora, com autoridades e colaboradores do centro universitário, amigos, familiares e comunidade externa, na noite de 24 de setembro de 2024.

Idealizada pela doutora em Música e coordenadora de pós-graduação, Valentina Daldegan, e pelo coordenador de pós-graduação e clarinetista, Willian Sales, a Orquestra é uma realização da Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa do centro universitário, em parceria com a Fundação Wilson Picler e apoio da Unimed Curitiba.

Acompanharam de perto a apresentação o reitor da Uninter, Benhur Gaio, o presidente da FWP, Jorge Bernardi, e o pró-reitor de Pós-graduação e Pesquisa, Nelson Castanheira. Para Gaio, a orquestra de sopro é “um símbolo da manifestação cultural” da instituição e compõe o tripé entre ensino, pesquisa e extensão do grupo educacional.

“A manifestação cultural é uma das principais extensões que existem no âmbito da universidade. Desta maneira, essa nossa Orquestra, com toda a qualidade que já possui, tem feito com que a Uninter se destaque cada vez mais no âmbito cultural e, por isso, nós temos o atendimento a um dos requisitos principais de uma instituição de ensino, como a nossa, em termos nacionais”, salienta o reitor.

Castanheira, primeira pessoa a apoiar e incentivar a criação da Orquestra quando soube da ideia de Valentina e Willian, que a princípio sonhavam apenas com um conjunto musical, diz que o projeto cresceu mais rápido do que esperavam. Um sucesso tão grande a cada apresentação, que tornou difícil a seleção dos músicos que se candidatam.

“Me sinto realizado. Não só eu, mas principalmente as pessoas que fizeram parte dessa história, que abraçaram a causa e que eu apostei que daria certo. Isso é que é importante. Estamos, com certeza, muito felizes e hoje, comemorando esses dois anos nesse local fantástico”, comentou o pró-reitor de Pós-graduação e Pesquisa.

Valentina, que é flautista e regente da Orquestra, conta que a oportunidade de tocar na Capela Santa Maria se deu ao apresentarem o especial de 12 anos do Centro Universitário Internacional no Memorial de Curitiba, em maio deste ano. Lá, ganharam as atenções da Fundação Cultural, que possibilitou o concerto de primavera no local

“Estamos muito felizes por tocar em um teatro tão lindo. Nós, músicos, queremos tocar o coração do público, queremos emocionar as pessoas. Preparamos esse concerto com muito carinho, querendo realmente tocar o coração de cada um. É isso que eu espero que a gente consiga”, desejou a regente pouco antes da apresentação. “A mensagem é justamente a da primavera, de transformação, flores e renovação. Que a música em si possa trazer essa esperança para as pessoas, de dias melhores”, complementa Willian.

Sucesso com direito a “bis”

Ao longo do evento, entre discursos e apresentações de Willian e Valentina, os 30 músicos tocaram 12 canções. Algumas que já os acompanham desde a estreia no Natal de 2022, como “O caderno”, de Toquinho, e “Viva la Vida”, do Coldplay. Passando por sucessos do cinema, que embalaram a comemoração de um ano, no concerto de primavera 2023, na Rua XV de Novembro, com “Missão Impossível”, de Lalo Schiffrin, e “Harry Potter Medley”, de John Williams. Outras, como “Take me on”, de A-ha, e “Aquarela do Brasil”, de Ary Barroso, foram incluídas especialmente para a comemoração de dois anos.

Desde que ganhou a primeira flauta no Natal de 2008, Gabriel Rocha, de 28 anos, se conectou com a música por incentivo do pai, que também é músico. Apesar de não seguir na área profissionalmente, sempre levou a paixão musical em paralelo. Hoje, concilia com a atuação como psicólogo e, de acordo com o flautista, tocar em grupo “é enriquecedor”.

“Na Orquestra, aprendemos muito a ter disciplina, escutar as outras pessoas, fazer atividades em grupo. Isso é muito importante e são coisas que carregamos para outras áreas da vida também. É uma honra tocar aqui [na Capela Santa Maria], esse lugar carrega bastante história e é sempre muito emocionante estar fazendo parte da Orquestra onde fiz amigos. Estar aqui hoje é bastante interessante, bem legal”, afirma Gabriel.

Sofia Freitas, de 19 anos, toca clarinete e está há cerca de quatro meses na Orquestra Uninter. Como integrante da comunidade externa, a clarinetista conta que frequenta aulas de musicalização desde pequena e soube da oportunidade através dos professores no Conservatório de Música Popular Brasileira, onde já estudava há um ano. A jovem tem a música como uma área muito importante da vida atualmente, por isso participar da Orquestra a deixa “muito realizada”.

“Representa um novo passo na carreira, porque entrar em um grupo musical é sempre muito importante, ainda mais em uma Orquestra inteira. Vários músicos diferentes, com várias experiências distintas, então é bem gratificante. Aprendemos muito a trabalhar em equipe e aprimorar o próprio instrumento”, destaca a instrumentistas que, apesar de nervosa, dizia estar “animada e feliz”, momentos antes de subir ao palco.

O ponto alto da apresentação aconteceu com a interação do público, que colaborou com palmas e efeitos sonoros vocais, em músicas como “Mamma Mia”, de ABBA. Ao final, não desperdiçaram a oportunidade de pedir mais uma palinha para os músicos, ao coro de “mais um”. A escolhida para o bis foi “Pantera Cor-de-rosa”, de Henry Mancini, canção que abriu o concerto.

A história completa da formação, desde a união de Valentina e Willian para os momentos culturais da instituição até a preparação para a apresentação na Capela e sonhos futuros, foi contada pela Central de Notícias Uninter (CNU) na matéria Orquestra Uninter completa duas primaveras e mostra que “música é para todo mundo”.

Autor: Nayara Rosolen - analista de comunicação
Edição: Larissa Drabeski
Créditos do Fotógrafo: Rafael Lemos


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