Concurso Cultural - Egresso

Oliver é craque em qualquer disputa

Autor: Paulo Pessôa Neto – Jornalismo (Campinas – SP)

Egresso usa conhecimento adquirido no seu curso de Administração para vencer no campo e na vida

 

Em época de Copa do Mundo de Futebol, não é difícil encontrar profissionais exemplares que agraciam o Brasil com o título de país símbolo desse esporte. Nossa população, em sua maioria, demonstra que essa paixão nacional nunca sai de moda, seja exibindo com orgulho camisas com estampas que identificam a seleção brasileira de futebol, ou demonstrando o conhecimento vasto sobre figuras públicas da área. As demonstrações de esportividade ainda influenciam vários jovens e adolescentes a almejar as glórias e oportunidades que rodeiam a imagem de um jogador de futebol. Como brada o grupo de rock Skank, em sua célebre composição de 1996: “Quem nunca sonhou em ser um jogador de futebol?”.

A profissão habita os sonhos e desejos de muitas crianças no país, fazendo com que a busca pela profissionalização na área e o início da carreira em clubes esportivos nacionais façam parte da adolescência de muitos meninos. Porém, os riscos de instabilidade financeira e profissional, além dos prejuízos na formação acadêmica, ainda são obstáculos que põem em questionamento a escolha de ser um jogador de futebol como meta de vida. Um bom exemplo disso é o fato de o esporte não permitir uma vida profissional longínqua, já que a partir de certa idade, questões físicas impedem um bom desempenho em jogos. Para muitos atletas, após os 30 anos de idade não é mais possível manter a constância e produtividade que se apresenta nos primeiros anos de carreira. Para os poucos que conseguem se estabelecer como jogadores de futebol profissionais, trata-se de uma carreira breve. Fica a pergunta: e o que fazer depois?

O egresso da Uninter Oliver Minatel, jogador de futebol internacional, é um caso raro neste cenário. Ele manteve firme seu sonho de se profissionalizar na área esportiva e continuar os estudos, qualificando-se para uma vida profissional depois de “pendurar as chuteiras”. Mesmo não morando no país, através do ensino a distância oferecido pela instituição Minatel pôde cursar Administração, formação que considera essencial para gestão de sua vida profissional. Ele conseguiu acompanhar o curso e realizar as avaliações no polo Centro em Campinas (SP), sua cidade natal, onde normalmente passa o período de férias entre uma temporada e outra das ligas de que participa.

“Eu escolhi o curso de Administração devido aos meus planos para minha carreira pós futebol”, explica Oliver sobre a sua graduação, que durou quatro anos – ele se formou no início do ano de 2020. “A Administração vai me dar uma base boa para depois seguir na gestão de esporte. É uma área que abrange situações diferentes e pode me preparar bem para o meu futuro.” O jogador planeja agora ingressar em um curso de pós-graduação em gestão de esportes, assim alimentando seus planos no futuro de continuar atuando na área esportiva, após se aposentar dos campos de futebol.

Ainda adolescente, Oliver passou por times nacionais antes de dar o próximo passo rumo à carreira internacional. Com 17 anos, teve a oportunidade de ir jogar na Holanda. “Eu saí de Campinas com 17 anos para seguir meu sonho de jogar futebol. Minha primeira parada foi na Holanda. De lá fui para Portugal. Fiquei 3 anos em Portugal, e em 2014 me transferi para a América do Norte.” Desde 2018, Oliver mora na cidade canadense de Calgary, onde já está se preparando para sua terceira temporada no time de futebol Calvary FC, que participa da Liga Canadense.

Oliver lembra o quão importante a Uninter foi para que ele conseguisse cursar uma graduação e se preparar melhor para o mercado. “Eu acabei escolhendo a Uninter porque foi a universidade que me abriu as portas.” O jogador comenta que um dos pontos importantes foi o fato de a instituição possuir mais de um polo em sua cidade natal. Além de ser possível a conciliação do modelo EAD com sua atuação profissional no exterior, onde permanecia durante boa parte do ano, poderia realizar os trabalhos presencialmente quando vinha passar as férias em Campinas, ao fim da temporada das ligas de futebol.

O polo Centro Campinas foi inaugurado no ano de 2006. Naquela ocasião, oferecia somente a modalidade de ensino semipresencial. O ano foi especial para Campinas, que iniciava um plano de expansão urbana. Ao longo de duas décadas, a cidade teve significativa melhora em seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), e se consolidou como a principal força econômica da Região Metropolitana da capital, São Paulo.

Em 2015, o polo mudou a modalidade ofertada para ensino a distância e, portanto, foi realocado para um novo imóvel. Em 2019, foi necessária uma nova mudança para o endereço atual. “Mesmo sendo totalmente EAD, tivemos que nos mudar no fim do ano passado para um imóvel maior pela quantidade de alunos matriculados”, exalta Joice Marques, gestora do polo.

Oliver Minatel faz ainda, em paralelo à carreira de jogador de futebol, um curso de pós-graduação em Liderança e Coaching, que lhe foi sugerido pelo polo ao final de sua graduação. “Eles abriram as portas e permitiram que eu fizesse isso com sucesso, então sou muito grato a isso”, finaliza o atleta e futuro administrador profissional.

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Autor: Paulo Pessôa Neto – Jornalismo (Campinas – SP)
Revisão Textual: Jeferson Ferro


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