O que você sente e pensa influencia no seu bem-estar
Autor: Milena Souza - Estagiária de JornalismoNossa qualidade de vida é influenciada por aquilo que pensamos e sentimos. Por isso, certas atitudes têm o poder de interferir na qualidade de vida e no bem-estar das pessoas.
O assunto foi abordado na palestra Neurociência e bem-estar, promovida pela Escola Superior de Gestão, Comunicação e Negócios da Uninter. A convidada para conversar sobre o tema foi a professora Shirlei Camargo. A live foi transmitida via YouTube e Facebook da Uninter no dia 28 de abril, às 19 horas, e reuniu estudantes de vários polos do Brasil.
Shirlei começa explicando o que é neurociência. “É a área que estuda o sistema nervoso, suas funções e aspectos fisiológicos, além de explorar o cérebro e suas ligações com todo o corpo, o que acaba interferindo nas emoções e comportamentos das pessoas”.
A professora comenta que a preocupação com o bem-estar surgiu recentemente por conta da neurociência, por buscar entender como o nosso bem-estar é criado por influência do nosso cérebro. “Várias regiões do cérebro interagem para produzir diferentes tipos de experiências emocionais que levam ao bem-estar”, explica.
Para entender melhor sobre o tema, Shirlei propôs um teste de conhecimento validado pela psicologia e profissionais da área, no qual buscou medir como estava a qualidade de vida e bem-estar dos participantes. O resultado iria definir se o participante era otimista ou pessimista, após responder a várias perguntas relacionadas ao comportamento humano.
Outro ponto abordado na live foi a neuroimagem, a técnica de visualizar, por meio de aparelhos, como o cérebro se comporta. Estudos mostram que as pessoas com ansiedade, depressão e estresse têm uma diminuição em algumas áreas do cérebro envolvidas no gerenciamento das emoções.
A professora afirma que o nosso cérebro pode ser moldado por conta da neuroplasticidade, qualidade que o torna capaz de mudar fisicamente a sua estrutura. Para Shirlei, três aspectos podem alterar nossa constituição cerebral e favorecer o bem-estar: as relações sociais, a atividade física e a meditação. “Por sermos seres totalmente sociais, sentimos a necessidade de interagir com as pessoas e essas relações influenciam no bem-estar”, diz Shirlei.
Já a atividade física proporciona vários benefícios, como a melhora do humor e a redução do estresse, e contribui para melhorar a respiração. No caso da meditação, há evidências de que ela estimula o cérebro e melhora a concentração e a qualidade de vida. Quando essas áreas são exploradas de forma certa, contribuem para a qualidade de vida das pessoas, gerando bem-estar.
Shirlei conclui dizendo que as evidências levantadas por pesquisas da neurociência costumam oferecer um retrato preciso do que acontece com as pessoas, pois a neurociência “observa diretamente o cérebro das pessoas ou as expressões fisiológicas e faciais, como o suor das mãos, os batimentos cardíacos de cada um. Tudo isso pode ser percebido e influenciado pelas áreas do cérebro”.
Autor: Milena Souza - Estagiária de JornalismoEdição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro
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