Novas possibilidades de estágio são criadas durante a pandemia
Autor: Nayara Rosolen - Estagiária de JornalismoAinda que a chegada da pandemia tenha gerado um “susto muito grande” e uma instabilidade em relação aos estágios, a professora Kátia Soares, que atua na Escola Superior de Educação (ESE) da Uninter, conta que não houve interrupção da prática. A ESE seguiu com a realização das atividades, “dentro das normas legais, dentro do que o MEC permitiu para a gente que fosse feito”, ressalta a docente. O que mudou nesse período foi a abertura para novas possibilidades.
Além do trabalho totalmente presencial, desde que em locais que estejam em condições, os estagiários podem também desempenhar suas funções de forma remota. Outro caminho é o estágio híbrido, para aquelas instituições que realizam parte das atividades de forma presencial, com entrega de lições impressas para os pais, e parte online, com videoaulas e reuniões por meio de ferramentais digitais.
A professora lembra ainda que se criou as alternativas de desenvolvimento de projetos de extensão e participação em grupos de pesquisa da Uninter, que agora também podem ser validados como estágio. Nestes campos, os estagiários articulam as discussões sobre a área profissional atrelada aos estudos realizados.
“O estágio não parou. O estágio obrigatório, curricular, continua acontecendo. Procurem as coordenações dos cursos de vocês, procurem os professores de vocês e vejam quais são as possibilidades, porque elas existem. O estágio, aí falando do obrigatório, ele é muito formativo, ele vai fazer parte dessa formação de vocês e abre janelas, abre possibilidades. Aproveitem”.
A importância do período de estágio
O período de estágio, obrigatório ou não, realizado pelos estudantes durante a formação, é a oportunidade de verificar o que se aprende na teoria dos cursos. A experiência possibilita perceber se é o que o indivíduo realmente quer seguir ou se o melhor é buscar outro caminho. É o momento de desenvolvimento profissional, preparação para o mercado de trabalho e qualificação das habilidades exigidas na área de estudo.
Kátia explica que a prática estabelece uma responsabilidade em três dimensões. A primeira se refere ao estudante, que precisa ter vontade, compromisso e disponibilidade. Depois, existe a parte concedente, a instituição que recebe esse graduando para a realização das atividades. E, não menos importante, a instituição de ensino, que orienta o formando.
Tudo isso é formalizado através de um contrato ou termo de compromisso. Ambas instituições dispõem de profissionais que irão orientar e supervisionar o estudante na trajetória do estágio, que deve estar sempre amparado para executar as atividades. Porém, o estagiário também deve estar ciente e agir sempre dentro da ética, responsabilidade e seriedade.
“Sempre temos que entender que o estudante está ali para aprender, ele tem que ser cuidado, orientado e não está sozinho. Tem responsabilidade nos três campos, a gente prima muito por isso, de levar o estágio muito a sério nesse sentido, porque aí sim esse estágio vai contribuir para a vida acadêmica, para a formação desse estudante. Vai contribuir para que ele seja um profissional completo”, complementa a professora.
A Uninter junto ao estagiário
O momento também é importante, pois pode acarretar em uma efetivação do estudante ao final do estágio. Ou, então, marcar uma experiência necessária que contemple uma vaga de emprego em outra empresa. De acordo com Sidney Lara, responsável pelo departamento de egressos da Uninter, o mercado de trabalho hoje demanda por “profissionais com capacidade de resolver problemas complexos”. Entre as habilidades, são esperadas posturas proativas, com pensamento crítico, criatividade, responsabilidade. Outro ponto fundamental é pedir um feedback do trabalho desempenhado, pois “hoje as empresas são muito abertas a isso”.
Sidney conta que a Central de Carreiras do centro universitário vem firmando parcerias com empresas “de nível nacional”. Devido a qualificação ofertada pela Uninter e a credibilidade dos professores que formam os profissionais, as próprias organizações têm entrado em contato, em busca de estagiários.
“A gente está criando um processo de trabalho que a gente possa atender coordenações de curso por área, por região e por polo. Hoje eu tenho 352 empresas cadastradas dentro da Central de Carreiras, agora a minha ideia é aumentar este número”, afirma.
O profissional garante que, enquanto instituição, o setor tem a “responsabilidade e preocupação” de agregar parceiros para que possa “criar ferramentas que absorvam vocês alunos estagiários”. Mas muito ainda depende do próprio estudante, que deve se preparar e criar referências, pois atualmente isso não pode mais ser pensado apenas para uma vaga de trabalho efetiva. Sidney diz que, até julho deste ano pretende colocar em prática uma área de empregabilidade, em parceria com os cursos de Recursos Humanos e Coaching, para melhor preparo dos estagiários.
“Nós estamos aqui com vocês, nós vamos trabalhar todas essas questões e vamos trabalhar na construção enquanto indivíduo, seja no início do seu estágio, seja na formação para o mercado de trabalho”, conclui.
Kátia e Sidney debateram sobre o tema Estágio: as primeiras experiências, grandes descobertas na última edição do programa EJA Pop, transmitido ao vivo no dia 17.mar.2021. O bate-papo foi mediado pela coordenadora da EJA Uninter, Maria Thereza Xavier, e pela professora Marjorie Wilt, tutora da área. As lives seguem disponíveis para acesso, na página do Facebook e canal do Youtube.
Autor: Nayara Rosolen - Estagiária de JornalismoEdição: Mauri König
Créditos do Fotógrafo: Reprodução
Faço parte desta instituição, e me sinto orgulhosa por todo conhecimento construído durante o curso, nós alunos da EAD, não ficamos espantados com o ensino através das tecnologias, ajudamos muitas pessoas a utilizar ferramentas como meet, zoom, fazer blogs, pois nas práticas de ensino nós aprendemos a fazer muitas atividades inovadoras. Hoje estou finalizando o curso, e garanto que os conteúdos e cursos da UNINTER são top 1000!!! Parabéns UNINTER, aqui o aluno constrói o conhecimento, amparado por tutores e professores que nos incentivam a melhorar cada dia mais, dentro da educação permanente.