Nova terapia chega ao reduto dos traumas
João Alcará – Estudante de Jornalismo
Há pontos no nosso cérebro que armazenam nossos traumas e emoções fora do alcance da mente consciente. Mas, de repente, o susto seguido de um medo petrificante; ou uma sensação de angústia; ou o choro decorrente de uma lembrança. Segundo a neurociência, tudo o que vivemos fica registrado no inconsciente, podendo voltar em flashbacks conforme os estímulos externos, em especial por meio da visão.
A partir dessas constatações, o psicoterapeuta norte-americano David Grand desenvolveu em 2003 a terapia do brainspotting, que utiliza o ponto do cérebro onde se decodifica a visão, no mesmo lugar onde se registra as emoções e sensações físicas e no mesmo ponto onde estão acumulados os traumas. Usa-se um instrumento chamado ponteira/antena, também usado na física quântica, que atinge o ponto traumático para alcançar campos quânticos cerebrais buscando atingir o equilíbrio.
A palavra brainspotting deriva do inglês brain (cérebro) e spot (local). A técnica é usada por mais de 8 mil terapeutas no mundo (400 no Brasil), segundo o artigo O mundo quântico do cérebro, publicado na revista Saúde Quântica, uma das sete publicações científicas do Centro Universitário Internacional Uninter. O artigo foi produzido pela psicóloga Carla de Andrade e pela pedagoga Glória Maria Cristofolini, co-orientadas pela doutora em Serviço Social pela PUC-SP Jorgina Maria da Silva.
O artigo se propõe a contribuir para o debate de um novo caminho no tratamento da saúde física e psíquica através do brainspotting relacionado à física quântica, contribuindo para tratamentos mais eficazes e rápidos na capacidade do cérebro de se refazer diante dos problemas acumulados no local. Para trabalhar a sessão técnica aplicada é preciso encontrar o ponto acessando os campos quânticos do cérebro, criando a sintonia mente-corpo.
A Associação Brasileira de Brainspotting classifica assim o método da nova terapia: “Este método atua em áreas profundas e primitivas do cérebro, permitindo acesso direto aos sistemas autônomos e límbicos do sistema nervoso central. Essa focalização ativa no paciente reações adaptativas de equilíbrio e sobrevivência em relação aos temas trabalhados. Trata-se de um instrumento/tratamento com consequências positivas e ecológicas nos níveis psicológico, emocional e físico”.
A terapia do brainspotting utiliza elementos quânticos descobrindo os pontos de indução energética humana que controla o processo vital. Nessa prática pede-se que o paciente pense naquilo que o está incomodando e em seguida questiona se ele está se sentindo “ativado” em relação à perturbação, sofrimento ou incômodo. A ativação deve ser quantificada de 0 a 10 de acordo com uma escala. Pede-se que o paciente olhe para o ponto e observe o que acontece até baixar a ativação.
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Edição: Mauri König