Nota máxima, Licenciatura em Biologia mostra que a ciência está em todos os lugares
Autor: Nayara Rosolen - Jornalista
Seja para ingressar no mercado de trabalho ou para ampliar o campo de atuação, os cursos de educação a distância (EAD) da Uninter possibilitam a formação e a qualificação para as diferentes necessidades dos estudantes, com o conceito máximo do Ministério da Educação (MEC). No final de março, entre os dias 29 e 31, foi a vez do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas receber a nota 5 e evidenciar a qualidade que oferece.
“[A nota máxima] confere um curso de excelência, com práticas exitosas, formando egressos qualificados para o mercado de trabalho (…) O desempenho na avaliação deve-se ao fato de todo um trabalho que antecede o processo de reconhecimento, bem como o trabalho em equipe envolvendo os diversos setores da IES, sempre com uma gestão democrática e participativa. As palavras em todo o processo de avaliação são: cooperação, responsabilidade e compromisso com todos os nossos estudantes espalhados nos diversos polos”, afirma a coordenadora do curso, Renata Garbossa.
Para Adriane Suzin, que finalizou a graduação no ano passado, o resultado não é uma surpresa. “Sempre soube que seríamos bem avaliados, pois sempre foi nítido o comprometimento de toda a equipe”, garante.
A egressa já possuía o bacharelado de Ciências Biológicas pela Universidade Federal da Integração Latino Americana (Unila), finalizada em 2015, e o doutorado em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais pela Universidade Federal de Uberlândia, concluída também em 2022, mas viu na licenciatura uma oportunidade de ampliar o campo de atuação.
Atualmente no setor de controle de qualidade de uma empresa de Pesquisa e Desenvolvimento na área de Medicina Veterinária, Adriane diz que consegue “aplicar na profissão os conhecimentos, tentando ser o mais didática possível, exemplificando os temas” e, através do contato com o professor Otacílio Paz, obteve ajuda com o processamento de dados que foi o cerne de um capítulo da tese de doutorado.
Enquanto isso, o estudante Giovani Zilli, vinculado ao polo de São Miguel do Oeste (SC), optou pela graduação na Uninter não apenas pela unidade próxima à sua cidade Guaraciaba (SC), que fica a 12km de distância, mas também pela flexibilidade que possibilita conciliar a rotina corrida do dia a dia entre o trabalho e os estudos.
Giovani alia os estudos em três graduações ao mesmo tempo: licenciatura em Ciências Biológicas, Química e Física. No segundo ano de curso, em março de 2022, iniciou também o trabalho como professor em caráter temporário (ACT) na rede estadual de Santa Catarina, inicialmente com uma curta carga horária.
Com o passar do tempo, recebeu novas oportunidades e ao final do ano letivo foi convidado a participar de um período de experiência em uma escola privada. No início de 2023, então, teve o contrato renovado e foi efetivado na rede particular, conciliando à rede pública. Atualmente leciona para todas as séries do ensino fundamental II e do ensino médio.
“Desde sempre convivi com a necessidade de auxiliar meus colegas em tarefas escolares, por vezes com uma metodologia diferente da usada pelos professores. No ensino médio, nas aulas de Química e Biologia, tinha um bom aproveitamento e, ao encerrar as atividades, auxiliava meus colegas (…) Sempre fui um bom aluno na área das ciências da natureza e tinha uma boa aptidão por possuir relação com o ambiente em que convivo [interior da cidade]”, explica.
O estudante salienta que ainda não concluiu o curso e, mesmo assim, conseguiu ter um bom destaque e conquistar o espaço no mercado de trabalho. Através das aulas explicativas dos professores, Giovani afirma que conseguiu adquirir conhecimentos suficientes para aplicar em sala de aula com os alunos e ganhar campo de trabalho em um ramo concorrido, que é o da docência no ensino público obrigatório, chegando a instituições de renome na região.
“O curso possibilita que as diferentes práticas pedagógicas, didáticas e avaliativas também contribuam com a formação profissional do egresso, permitindo a construção do conhecimento a partir da diversidade que compõem não somente a sociedade, mas também a própria prática pedagógica de cada professor, possibilitando assim processos de interdisciplinaridade com as diferentes linhas de pesquisa desenvolvidas, permeadas pelas competências e habilidades que se revelam na prática profissional e no campo de atuação”, pontua a coordenadora Renata.
Diferenciais Uninter
Ambos os profissionais apontam o laboratório portátil individual (LPI) como um diferencial na graduação da instituição. A coordenadora conta que existe um calendário específico, no qual os estudantes acompanham de forma síncrona as videoaulas do Laboratório de Experimentos Práticos Interdisciplinares (LEPI), transmitidas de um laboratório específico, localizado na sede da Divina Providência, em Curitiba (PR).
Adriane diz que os equipamentos a fizeram perceber que “a ciência deve ser apresentada a todos de forma mais palatável, afinal está em todos os lugares e poder ser aprendida por todos”.
Já Giovani, garante que, durante a graduação, “o principal ponto a ser considerado é a possibilidade de produzir artigos, postar e apresentar nos eventos proporcionados, enriquecendo o currículo e auxiliando na busca por vagas em cursos de mestrado e doutorado”.
“Minha experiência tem sido a melhor possível. Tenho abertura para participar de diversos programas, como o de Monitoria e Grupo de estudos do Projeto Ciência pelo segundo ano consecutivo, me proporcionando o enriquecimento curricular (…) consigo montar meu próprio cronograma de estudos a partir da necessidade de trabalhar durante os dias úteis”, complementa o estudante.
A competência e a prestatividade de toda a equipe foram fatores que chamaram a atenção de Adriane no decorrer do curso, principalmente durante o período de pandemia, que impossibilitou o contato físico e as atividades presenciais.
“Lembro-me que fiquei muito preocupada com o estágio nas escolas, mas logo passou, pois tive todas as informações e direcionamentos para realizar os estágios na modalidade de Iniciação Científica e de projetos de extensão. Além disso, tive a oportunidade de apresentar trabalhos desenvolvidos com o laboratório portátil oferecido pela Uninter. Ainda aprendi muitas técnicas e uso de programas para melhoria de ensino-aprendizagem (TICs), recursos que acabei utilizando inclusive no meu estágio de docência do doutorado, processos seletivos, palestras. Foi um sucesso!”, finaliza a egressa.
Autor: Nayara Rosolen - JornalistaEdição: Larissa Drabeski
