No badminton, Vitor Tavares é ouro no Parapan de Lima
Autor: Evandro Tosin - Estagiário de Jornalismo
No último dia 4 de setembro, um atleta paralímpico brasileiro desembarcava no aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais (PR). Na bagagem, a medalha de ouro. Em quadra, Vitor Tavares, estudante do curso de bacharelado em Educação Física na Uninter, conquistou o primeiro lugar na competição de badminton, categoria simples, nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, no Peru. Ele é portador de hipocondroplasia, que é um grau menor de nanismo.
O badminton pode ser considerado um esporte milenar. Há dois mil anos, na China, era praticado com os pés. Mais tarde, na Índia surgiram as regras, e na Inglaterra foi onde o esporte ganhou o nome de badminton. O que era apenas um passatempo no palácio inglês de Badminton House, hoje é um esporte olímpico.
Tavares esbanjou resistência, força e velocidade nos reflexos para vencer seus oponentes. Neste esporte, em um único jogo são desferidos mais de 2 mil golpes com a raquete. É preciso muita agilidade e olhos atentos para não deixar a peteca cair – feita com 16 penas de ganso, ela pode chegar a 400 km/h.
O atleta, que mora em Curitiba, começou sua trajetória no badminton em 2016, aos 17 anos. Logo no ano seguinte, venceu sua primeira competição nacional. Além de representar a Uninter, ele recebe o apoio da Federação Paranaense de Desportos Universitários (FPDU). Em julho, Tavares ganhou o bronze nas Paralimpíadas Universitárias Brasileiras, em São Paulo.
Ele descreveu a emoção após a conquista na maior competição paralímpica das Américas. “Foi um momento único, eu vejo que todo esforço, treinamento, dedicação, tudo vem dando resultado. Ser campeão do Parapan, estreando e saindo com uma medalha de ouro, é emocionante”, conclui Tavares.
Autor: Evandro Tosin - Estagiário de JornalismoEdição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Arquivo pessoal Vitor Tavares
