Nas Ondas da Politécnica estreia falando de vírus
Autor: Matheus Pferl - Estagiário de JornalismoA primeira edição do programa Nas Ondas da Politécnica, transmitido ao vivo pela Rádio Uninter na última sexta-feira, abordou um tema muito importante: o vírus. Não, não foi sobre o corona, mas sobre os vírus que circulam pelas redes de computadores. Além de trazer muita informação, o programa teve um tom leve e descontraído, e contou com apresentação do professor Guilherme Rodrigues e a presença de dois convidados, o professor Luis Gonzaga de Paulo e o engenheiro Samuel Godoy.
Na biologia, vírus são seres microscópicos constituídos de DNA ou RNA e protegidos por uma capa formada por proteínas. São considerados parasitas intracelulares e, por isso, suas funções só podem ser desempenhadas quando entram em uma célula viva. Os vírus de computador têm um comportamento similar, mas neste caso trata-se de um organismo que não é biológico, e sim eletrônico. Tais vírus nada mais são do que pequenos programas desenvolvidos com o objetivo de causar algum dano ao usuário do computador.
Luis Gonzaga afirma que a grande finalidade do vírus é se espalhar, e que não há um propósito específico. “O vírus é um agente malévolo (malware), um software malicioso, um dos principais e talvez o mais ameaçador. Não existe um propósito específico, a não ser se reproduzir. Sua grande finalidade é se espalhar, por isso acarreta uma produção descontrolada, mal construída e pode trazer efeitos colaterais, abrindo espaço a outros tipos de ataques para que alguma fragilidade do sistema seja identificada e exposta, com o propósito de uma atividade criminosa”, explica.
Na biologia, o vírus é também utilizado de forma benéfica, para criar vacinas e mudar genes. Mas na área da tecnologia da informação isso não existe, vírus é sempre sinal de problema.
Sobre como se defender, Luis afirma que existe um tripé entre pessoas, tecnologia e processos. “Nos protegemos com bons hábitos, não devemos confiar em tudo, temos que desconfiar de coisas extremamente benéficas e vantagens em demasia. É importante ter o antivírus, ter programas atualizados, licenciados, não clicar em links de e-mail, não acreditar em prêmios incríveis”, ressalta.
Além de utilizar o antivírus, é importante manter cópias daquilo que é importante, utilizar ambientes confiáveis, seja em casa ou no trabalho, não trocar muito de computador e utilizar softwares registrados. São medidas de precaução e de segurança, caso ocorra algum ataque ou invasão.
É fundamental se informar, criar procedimentos que tornam a contaminação mais difícil. Se tem dúvida sobre algo, deve perguntar, procurar ajuda, é melhor ir com segurança se existe alguma dúvida, se está sobre um lugar de desconfiança, tem que duvidar de certas coisas, ter sempre um pé atrás. “Não existe segurança absoluta, não é possível se proteger de tudo e de todos, mas é possível se evitar ao máximo,” completa.
Samuel afirma que a pandemia tem aumentado ainda mais os problemas com vírus: “Já enfrentei diversos problemas com vírus, isso afeta a todos, desde usuários simples até grandes empresas, e tem sido um grande problema, especialmente na pandemia. Com o home office os problemas com vírus de computador aumentaram significativamente”, conclui.
Após a conversa sobre “vírus”, os convidados falaram um pouco sobre sua formação acadêmica e profissional, e o professor Luis Gonzaga até viveu um momento “The Voice”, se arriscando em um trecho da música “Todo azul do mar”, da banda mineira 14 Bis.
O evento foi ao ar no dia 23.abril.2021, mas continua disponível na página oficial da Rádio Uninter no Facebook.
Autor: Matheus Pferl - Estagiário de JornalismoEdição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Gerd Altmann/Pixabay e reprodução