Na solidão digital, um ombro amigo para além do Setembro Amarelo
Autor: Igor Ceccatto - Estagiário de JornalismoSegundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada 45 minutos uma pessoa se suicida no Brasil. Um dado que assusta, não é? Para mudar esses números alarmantes e oferecer apoio às pessoas que precisam de auxílio psicológico, foi criada em 2014 a campanha Setembro Amarelo, numa parceria entre a ABP (Associação Brasileira de Psicologia) e o CFM (Conselho Federal de Medicina).
O tema foi trabalhado no último dia 10 de setembro em uma palestra ministrada pelo psicólogo da Uninter, Ivo Carraro, no campus Divina.
Ele buscou explorar o lado da valorização da vida e da ajuda às pessoas que sofrem de problemas psicológicos – um dos principais fatores de risco para o suicídio. A primeira etapa desse “combate do bem” é o apoio, ou seja, “levar essas pessoas ao sinal verde, que seria a vida”.
Segundo ele, é muito importante falar sobre nossos problemas. Muitas vezes temos um parente ou pessoa próxima com essa dificuldade, alguém que só precisa ter um amigo para conversar e desabafar, mas nem percebemos.
Carraro também comenta que a tecnologia pode ter influência negativa no bem-estar psicológico: o uso excessivo de celular diminui a interação física. “Atualmente, com pessoas a poucos cliques de distância, o desabafo e a conversa feitos pessoalmente se perdem. Logo, podemos dizer que temos pessoas conversando cada vez mais digitalmente e se sentindo mais sozinhas”, conclui o psicólogo.
Autor: Igor Ceccatto - Estagiário de JornalismoEdição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Wilson Félix da Silva